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A mostrar mensagens de 2018

18.18 - Remarcable dates + Happy New Year 2019

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Ao longo da nossa vida há datas que são memoráveis, algumas delas por bons motivos, outras por maus motivos ou acontecimentos trágicos. Existem também as coisas que vão acontecendo de forma gradual, que não são possíveis de serem carimbadas num só dia do calendário. Vão simplesmente ganhando forma até que chega ao dia e damos conta delas (como é o caso das infelizes doenças que estão escondidas e que de um dia para o outro ou de uma semana para a outra ou de um mês para o outro, se lembram de dizer que estão presentes e exigem a nossa atenção... e não só).  Aquelas que, regra geral são possíveis de estarem assinaladas com uma data, como por exemplo 07-12-2018 (uma data possivelmente aleatória), são datas que na maioria das vezes são como um marco, definindo eventualmente um antes e um depois. São datas que por alguma razão se tornam importantes para nós e que, por causa disso, dessa importância, dificilmente serão ignoradas ou esquecidas. Se têm datas importantes, não se esqueçam de

18.17 - Multiplicando por não sei quantas vezes

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Este sentimento não é algo novo, pois já tivera várias vezes a infelicidade de o processar, de o sentir na pele e não só (porque se ele se ficasse apenas pela pele e não se entranhasse em tudo o que me preenche, seria bem mais fácil). É um sentimento que causa mossa, que nos martela no coração, na alma, e fá-lo com uma duração, intensidade e em intervalos aleatórios.  O que é novo é que, desta vez, e devido às circunstâncias, a sua intensidade é não sei quantas vezes muito superior às anteriores situações. Se anteriormente o sentimento era baseado apenas numa ideia, numa utopia e em pensamentos abstractos, na hipotética realidade dos "ses", desta vez é baseado é algo mais palpável, mais concreto. Infelizmente isso não invalida que o resultado final da equação possa ser o mesmo, mesmo que seja uma equação com variáveis que diferem em muito a sua composição e o que podem por isso dificultar o seu cálculo, o resultado prático poderá ser, lamentavelmente, igual (poderia ver isso

18.16 - We don't know

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Não sabemos o futuro, o dia de amanhã. Podemos apenas pensar que conhecemos o presente e tentar não esquecer o passado durante o máximo de tempo que for possível, já que serão as memórias de ontem e o dia de hoje que nos vão conduzir a um futuro ao nosso amanhã até não haver um amanhã ... O resto está dito na letra desta música, que por acaso deixo aqui uma alternativa ao videoclip oficial porque acho que a música merecia um videoclip diferente. Não que o referido videoclip não tenha a sua piada, simplesmente acho que não se encaixa nesta música.   We Don't Know The Strumbellas Well I know it gets harder every single day And I know my darkness will never go away It's hard when you're living and you don't feel much And you're down and you're hoping that things are gonna change Oh we don't know the roads that we're heading down We don't know if we're lost, that we'll find a way We don't know if we leave, wi

18.15 - Afraid of a song?!

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Já vos aconteceu ouvir uma música que vos apanhou de tal forma desprevenido(a) que vos fez ficar com receio de a ouvir de novo?!! I sto porque no momento em que a ouviram, as circunstâncias ou o ambiente, vos fez pensar em coisas menos agradáveis, coisas essas que vos faria não ter vontade de repetir a experiência?! Foi precisamente isso que me aconteceu com a música que aqui deixo.  Pode parecer algo simplista, ou ter sido criada com um determinado propósito, mas no momento em que a ouvi, acertou-me em cheio e por momentos vi-me numa situação que não anseio e da qual tenho algum receio.  Felizmente consegui re-ouvi-la sem que tivesse de reviver os pensamentos anteriores. Digamos que o ambiente, o momento e a nossa predisposição, fazem toda a diferença perante determinadas músicas.

18.14 - Ingenuidade

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Podemos tentar ser o mais astutos possível, ou desconfiados (se quisermos usar uma palavra mais directa) mas por vezes a nossa ingenuidade, aliada às circunstâncias (que podem ser as mais diversas) consegue levar a sua avante e depois deixa-nos à deriva para lidar com uma espécie de agravamento das circunstâncias iniciais. Para tentar ser mais específico, coisa que, para quem conhece minimamente este blogue, não costuma acontecer por estas bandas, posso dizer que a ingenuidade a que me refiro tem a ver com o facto de pensarmos que pessoas desconhecidas, e eventualmente anónimas, podem ser a solução para algum  (ou alguns) problema nosso. Sentimos a necessidade de querer acreditar, de querer confiar e na sequência disso vamos-nos distanciando da realidade, vamos-nos deixando envolver pelas emoções e assim rejeitando cada vez mais a razão. É como se estivéssemos a presenciar (e participar), e a acreditar, num número de ilusionismo já treinado e dominado pelo ilusionista. É bom que s

18.13 - Open minded

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Existem pessoas que são obcecadas com a saúde, ou com as doenças, depende do ponto de vista a partir do qual analisamos a situação. Eu não sou uma coisa nem outra (creio eu!), mas admito que me assusto com alguma facilidade quando sinto alguns sintomas disto ou daquilo. Embora não ouça com frequência experiências de vida de outras pessoas ou relatos dos seus problemas de saúde, os poucos que ouço são suficientes para me deixarem a pensar em certas coisas quando me deparo com alguns sintomas/queixas. Hoje, e em virtude de alguns problemas de saúde, e respectivos sintomas, farei um exame que por acaso tinha "curiosidade" de fazer desde há algum tempo. Exame esse que me irá permitir, espero eu, obter pelo menos alguma(s) resposta(s). Embora eu tenha essa vontade de o fazer, a verdade é que também tenho receio dos seus resultados já que por vezes, quando não sabemos das coisas, quando as desconhecemos, elas acabam por não nos incomodar, não fazem parte do nosso dia-a-dia e

18.12 - To bet or not to bet

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Acreditar no desconhecido não é de todo tarefa fácil, mas infelizmente por vezes é tentador apostar-se em ilusões. É tentador porque criamos a expectactiva de se conseguir alcançar algum tipo de sucesso, qualquer que seja a sua natureza. Nem sempre é possível dar ouvidos à razão e medir com eficácia as consequências ou o risco dessas apostas. Por mais que se queira avaliar e ponderar se valerá realmente a pena perder o que "está em jogo" nem sempre é fácil, pois temos também o a parte oposto que nos indica que poderemos estar a perder uma oportunidade. Desde o inicio dos tempos que se contam histórias que dizem que o fruto proibido é o mais apetecido, daí que esteja na nossa natureza em querer por vezes seguir por caminhos que não são os mais adequados ou correctos (consoante o ponto de vista). O tempo costuma ser bom conselheiro mas nem sempre sabemos esperar. Se o soubermos fazer podemos ter a felicidade de chegar à conclusão que afinal foi bom não arriscar. Noutras situa

18.11 - This Space

Este espaço, que é como quem diz este blog, já foi (e digo já foi porque o tempo a ele dedicado desde há uns anos a esta parte tem sido pouco ou nenhum) um espaço que me serviu de companhia em diversas fases. Apesar de saber que nunca foi acompanhado por muitas pessoas (na verdade quase nenhumas e essas quase nenhumas muito possivelmente já nem por aqui tropeçam) ainda passo por aqui esporadicamente, como se fosse uma casa minha que eu visitasse de vez em quando e que precisa de ser arejada e cujo pó precisa ser erradicado. Deixo-me passar aqui algum tempo, a desempanhar essas tarefas que me distraem do tempo e que me permitem de certa forma modelar esta espécie de solidão. Essa solidão que pode não ter a ver com o facto de estarmos fisicamente sós, mas aquela que de algum modo só a nós diz respeito e que nem sempre consegue ser partilhada. Estas são algumas palavras que partilho comigo ou por quem as possa eventualmente ler.

18.10 - Tu cá tu lá

Cheguei ao balcão de um snack bar para fazer o meu pedido e não pude evitar ouvir a conversa entre a funcionária do snack bar e uma suposta cliente e apesar da conversa estar no fim, pareceu-me que estavam a discutir as boas maneiras ou a educação que as pessoas devem ter quando dirigem a palavra a outra pessoa ou quando interagem entre si. A funcionária dizia que não conseguia tratar as outras pessoas como se já as conhecesse há muito tempo ou dirigir-se a pessoas mais velhas sem as tratar por senhor ou senhora, pois essa não tinha sido a educação que recebera em casa quando criança. As cliente com a qual ela estava a conversar terminou a conversa e foi-se embora, pois eu aguardava a minha vez para ser atendido. Como eu estava na zona do balcão não pude deixar de ouvir/reparar nos  2 comentários seguintes feitos pela referida funcionária aquando do atendimento dos 2 clientes que estavam para ser atendidos depois de mim. Não pude deixar de achar piada mas ao mesmo tempo pensar para c

18.9 - Aprender de cor quem se ama

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Aprender de Cor quem Amamos Não conheço a obra de onde foi retirado o excerto que aqui deixo hoje, mas por se tratar daquelas passagens que nos fazem parar para pensar ou nos fazem querer reler algumas vezes, achei por bem que a deveria guardar aqui no blog e partilhar com quem por aqui passe! Comportamo-nos como se as pessoas de quem gostamos fossem durar para sempre. Em vida não fazemos nunca o esforço consciente de olhar para elas como quem se prepara para lembrá-las. Quando elas desaparecem, não temos delas a memória que nos chegue. Para as lembrar, que é como quem diz, prolongá-las. A memória é o sopro com que os mortos vivem através de nós. Devemos cuidar dela como da vida. Devemos tentar aprender de cor quem amamos. Tentar fixar. Armazená-las para o dia em que nos fizerem falta. São pobres as maneiras que temos para o fazer, é tão fraca a memória, que todo o esforço é pouco. Guardá-las é tão difícil. Eu tenho um pequeno truque. Quando estou com quem amo, quando tenho

18.8 - Passing by

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É certo e sabido que o tempo não volta atrás e com esta constatação em mente há que lidar com o pseudo-arrependimento de não ter aproveitado a oportunidade e o tempo de forma diferente.  Depois das coisas acontecerem, e de já conhecermos mais alguns elementos que entretanto eram parte do futuro, é de certa forma mais fácil pensar que saberíamos como agir ou reagir se pudéssemos voltar atrás, mas infelizmente não somos super-heróis com poderes para manipular o tempo e ainda não é possível viajar no tempo como se se tratasse de um filme de fantasia ou ficção científica. Assim, ficou a memória que é muitas vezes reavivada quando passo no local onde te encontravas naquele dia. Naquele dia em que passei e virei na rua à direita em vez de continuar em frente e dirigir-me ao local onde te encontravas. Teria tido certamente a oportunidade de conversar alguns minutos contigo e desfrutar da tua companhia. Não que se tratasse de uma conversa importante, com efeitos decisivos ou life changi

18.7 - Two Friends

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Há músicas que, sem mais nem menos, nos acertam em cheio como um murro no estômago....no entanto, não se trata de um murro doloroso, antes pelo contrário! É o caso desta música que me apareceu nos ouvidos e que retrata com exactidão aqueles momentos em que nos dava jeito a companhia de um amigo com quem realmente pudéssemos contar, e vice-versa, ou seja, quando acreditamos que podemos ser a pessoa que pode fazer a diferença para alguém, pois também é importante sabermos que alguém tem confiança em nós!

18.6 - Magical building Magical persons

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E eu segui-te porque saberias a morada certa. Era o teu plano e sabia que estava em boas mãos, pois mesmo na tua simplicidade eras especial e destacavas-te de tudo e de todos os que te rodeavam.  Sabia que me levarias a algum sítio igualmente especial e afinal de contas, a minha intuição estava certa, pois assim que entrei no edifício fiquei maravilhado. A sua entrada ampla já tinha captado a minha atenção assim que entrei. Era uma espécie de salão, de tectos elevados, uma ampla divisão quase vazia e de linhas rectas e simples, com um aspecto limpo, rodeado de paredes brancas e painéis igualmente brancos com várias telas expostas, com um chão cinzento cor de cimento, e ao fundo umas escadas para onde te apressavas a ir enquanto esticavas o teu braço para que eu te acompanhasse. Apetecia-me ficar a ver as telas, mas certamente que depois teria tempo de o fazer. Entramos numa primeira sala, de estilo clássico e cuja época não consigo definir. Sentamos-nos um pouco e falaste de ti e no

18.5 - Ser igual e ser diferente

Hoje, e à semelhança de muitos outros dias que são dedicados a alguma causa, é suposto ser um dia para celebrar algo, nesse caso é o dia de homenagear o Pai. Para muitos surge a afirmação de que isso é algo que tem de ser feito todo o ano porque não nos podemos limitar a celebrar ou homenagear determinadas causas ou pessoas somente um dia no ano. No dia a dia quero ser diferente de ti e no dia a dia quero ser igual a ti. Quero ser diferente naquilo que desaprovo, naquilo que não gostei e nao gosto de ver num pai, naquilo que não considero um exemplo a seguir, embora nem sempre isso aconteça com sucesso porque por vezes só damos valor a certas coisas ou só as sabemos interpretar depois de as vivenciarmos.  Quero ser igual naquelas coisas que me transmitiste e que hoje em dia, de forma direta ou não, acabam por ser um bom exemplo, um bom conselho, um ensinamento. Nos dias que passam é relativamente frequente olhar para trás e ter pena de não ter tido mais exemplos, mais vivências, mais

18.4 - Mistery of Love - Sufjan Stevens

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“In my place, most parents would hope the whole thing goes away, or pray that their sons land on their feet soon enough,” Mr. Perlman says. “But I am not such a parent. In your place, if there is pain, nurse it, and if there is a flame, don’t snuff it out, don’t be brutal with it. Withdrawal can be a terrible thing when it keeps us awake at night, and watching others forget us sooner than we’d want to be forgotten is no better. We rip out so much of ourselves to be cured of things faster than we should that we go bankrupt by the age of 30 and have less to offer each time we start with someone new. But to feel nothing so as not to feel anything—what a waste!”

18.3 - A man called OVE

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Ainda não vi o filme, mas como acabei de ler o livro estou curioso em relação ao filme. No entanto devo dizer que após ter visto o trailer do filme o entusiasmo é relativo....não sei se isso se deve ao facto de ter imaginado as personagens um pouco diferentes dos actores que protagonizam o filme. Mas se calhar o melhor mesmo é ver e depois falar. Pelos vistos vai também haver uma versão americana do filme   (tem de haver sempre uma versão americana!)  que nesse caso será realizada, se não estou em erro, por Tom Hanks. Mas falando do livro e da personagem principal, OVE, posso dizer que a personagem em si acaba por ser de certa forma um estereotipo daquele tipo de pessoa que resmunga por quase tudo e que não dá o braço a torcer quando desafiam as suas convicções. Isso neste livro até que não é uma coisa má (essa espécie de personagem estereotipada), pois tudo o que é desenvolvido em redor disso está bem escrito e enquadrado, fazendo com que o resultado seja uma história bem construí

18.2 - Voices - Kovacs

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KOVACS [Sharon Kovacs]  Geralmente escolho músicas cujas letras possam ter algum significado, quer este seja mais pessoal ou não. No entanto há excepções, ou seja, músicas que até podem não nos dizer muito, mas as vozes que as cantam, e a sua sonoridade/ritmo, prendem-nos de tal forma que não conseguimos deixar de as ouvir. Um exemplo disso são as músicas desta cantora/artista, como queiram chamar, que desconhecia até recentemente. Alguns ritmos das suas músicas parecem-nos familiares, e inclusive a sua voz parece ser uma mistura de outras vozes já por nós conhecidas, mas ouvi-la cantar e ver as suas expressões faciais são uma experiência diferente...pelo menos para mim. Nesta...se querem ir directos ao assunto...é a partir do minuto 2:32 sensivelmente...

18.1 - Deambular

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Por vezes pensamos que não ter horários a cumprir, tarefas a desempenhar, justificações a dar, compromissos a atender; seria motivo para vivermos a vida de uma forma mais livre. No entanto, isso não acontece com todas as pessoas que não têm as "obrigações" indicadas, pois isso está de certa forma reservado para aqueles que,  como se costuma dizer, nasceram em berços de ouro, já que se podem dar ao luxo de levar uma vida livre de preocupações dignas desse nome. Recentemente tive a oportunidade de observar alguém que caminhava sem rumo definido. Uma caminhada ao acaso que era fruto de uma necessidade. Uma caminhada repleta de tristeza e ao mesmo tempo desamparo. Por falta de coragem não fiz o que me apetecia fazer, que era chegar à fala com a pessoa em causa e perguntar se precisava de ajuda, tentar perceber o porquê de tal desamparo. Não me parecia que se tratasse de um caso de uma pessoa que estivesse nessa deambulação por estar relacionado com problemas de alcoolismo ou dr