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A mostrar mensagens de maio, 2014

Noah Gordon - O Físico (ou o Médico)

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Físico era supostamente o nome que davam antes (nesse caso no século 11) àqueles que hoje conhecemos como médicos. Este livro de Noah Gordon, para além de nos dar uma lição sobre o judaísmo, faz-nos ver como era complicado o campo da medicina naquele tempo. É quase impossível não fazer a comparação entre o antes e o agora e chegarmos à conclusão que aquilo que hoje em dia já são capazes de fazer, representa uma diferença abismal comparativamente com a medicina daquele tempo. Mas como tudo na vida, trata-se da evolução, e felizmente o Homem soube (e espero que saiba ainda mais no futuro) dar primazia às coisas que possam contribuir para a capacidade de viver e persistência da humanidade, não desperdiçando assim a sua existência com a investigação de coisas que só contribuem para o oposto disso como é o caso da pobreza, a fome, a guerra, a morte, etc. Mas voltando ao tópico deste post, que tem como objectivo relembrar este livro de Noah Gordon que tive o prazer de ler há já algum tem

Restaurant Blast

Existem músicas que não sabemos explicar bem porque é que mal as ouvimos, ficam logo presas em nós. É o caso desta música dos Windmill (banda esta que há já bastante tempo me foi dada a conhecer por um amigo ... que por sinal tem um bom gosto musical) e que se chama " Restaurant Blast " (do último album lançado pela banda:  Above Du ­ffle Farm ). Infelizmente algumas das músicas que tenho ouvido desta banda, soam-me talvez um pouco repetitivas e por isso nem todas conseguem despertar em mim o mesmo interesse, mas isso acaba por ser quase normal, pois não somos obrigados a gostar de todas as músicas que um cantor ou banda manda cá para fora. Aquelas que me agradam e que são únicas compensam pelas outras. Algumas músicas dizem-nos muito devido à sua letra que faz com que nos identifiquemos com ela, mas esta aqui, é quase como se fosse uma pintura abstracta que, envolta numa aleatoriedade, e aliada às matizes dos murmúrios e ao semi-choro, faz-me escutá-la vezes sem conta, mes

Maldito Karma

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Maldito Karma é o título de um dos livros de David Safier, autor esse que desconhecia até ter lido este livro. Não é que um livro seja suficiente para se conhecer um autor, mas pelo menos já nos dá uma ideia acerca do que se pode esperar ou de como é a escrita do mesmo.  E se no início da leitura de Maldito Karma eu estava meio reticente quanto a este livro (não que isso se devesse a más opiniões acerca do mesmo, pois geralmente é um livro que agrada a maioria dos seus leitores), a certa altura dei por mim e já se tinha tornado um livro que tinha de ser lido de uma ponta à outra, sobretudo devido à sua vertente cómica entrelaçada numa escrita eficaz e perspicaz. É obviamente um livro que, devido à sua faceta de ficção, tem de ser lido com "uma mente aberta" e não gradeada a ferros pela realidade, pois só assim se irá conseguir tirar partido do seu prazer de leitura. No meio da comédia e da ficção/fantasia (aqui apresentada sob a possibilidade de se encarnar/ressuscitar n

Invisibilidade aos olhos dos outros

Se há coisas que me irritam, ou melhor, que me deixam de certa forma apreensivo ou desiludido, é quando alguém que, apesar de já não nos vermos ou convivermos há relativamente bastante tempo, passa por nós e finge que não nos conhece. Não seria minha intenção parar a pessoa em questão e fazer um interrogatório para saber a vida dela do dia x até à actualidade, mas um simples aceno ou um cumprimento  (aquela pergunta que é pergunta mas no fundo serve quase exclusivamente de cumprimento "do género: Olá, tudo bem?") seria sempre mais bem vindo.  Tratando-se de uma pessoa com quem poucas vezes tivemos oportunidade de falar ou de nos cruzar, até se entende que essa pessoa fique na dúvida se há de nos cumprimentar ao cruzar-se connosco na rua, mas sendo alguém que se conhece (ou conhecia) mais do que isso, não é agradável. Não foi coisa que me ocupasse a mente por muito tempo, mas por acaso lembrei-me novamente da situação. Penso que se me acontecesse o mesmo com outras pessoas,

Cidades de Papel

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É o título do 2º livro de John Green que tive oportunidade de ler. Não valerá a pena comparar ao "A Culpa é das Estrelas" por se tratar de livros diferentes, mesmo tendo aspectos em comum. Ao passo que esse último ["A Culpa é das Estrelas"] centra-se mais numa história de amor quase condenada, em "As Cidades de Papel" há talvez um maior destaque para a amizade em geral e a forma como as pessoas se relacionam, fazendo de certa forma uma crítica à sociedade moderna constituída em grande parte por "pessoas de papel". Na história deste livro acompanhamos um grupo de amigos, estudantes a finalizar o liceu que preparam essa mesma fase das suas vidas já com algumas perspectivas para o que possa vir depois disso. Entretanto acabam por se ver envolvidos numa busca por uma pessoa (colega de escola ou amiga, tudo depende do que se entende por 'amiga') que desaparece ou decide desaparecer. Esse desaparecimento, voluntário ou talvez não, levanta