Este é o espaço fisicamente virtual onde por vezes deixo algumas conversas que tenho comigo, conversas que tenho com outras pessoas e eventualmente com ninguém. Por isso não esperem encontrar muitos diálogos propriamente ditos (ou escritos), mas essencialmente divagações ... através das quais partilho o que sinto e o que penso e o que me inquieta.
18.2 - Voices - Kovacs
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KOVACS [Sharon Kovacs]
Geralmente escolho músicas cujas letras possam ter algum significado, quer este seja mais pessoal ou não. No entanto há excepções, ou seja, músicas que até podem não nos dizer muito, mas as vozes que as cantam, e a sua sonoridade/ritmo, prendem-nos de tal forma que não conseguimos deixar de as ouvir. Um exemplo disso são as músicas desta cantora/artista, como queiram chamar, que desconhecia até recentemente. Alguns ritmos das suas músicas parecem-nos familiares, e inclusive a sua voz parece ser uma mistura de outras vozes já por nós conhecidas, mas ouvi-la cantar e ver as suas expressões faciais são uma experiência diferente...pelo menos para mim.
Nesta...se querem ir directos ao assunto...é a partir do minuto 2:32 sensivelmente...
É cansativo muita coisa nesta vida.... É cansativo tentar ser quem ajuda, sobretudo quando parece que a coragem para ajudar nem sempre está lá, porque a capacidade de estender a mão nem sempre atinge a mesma distância da capacidade de agir ou reagir. A cobardia e comodismo muitas vezes leva a melhor. Assim, é cansativo por vezes querer ajudar e não o fazer, sobrecarregando o pensamento de "ses"... É cansativo querer tentar ser melhor e não conseguir... É cansativo procurar a amizade onde ela afinal parece não existir... É cansativo tentar lutar por aquilo que não é possível alcançar... É cansativo viver nesta ilusão onde certas situações parecem ser pacíficas de conciliar, quando na realidade não se coadunam, fazendo com que se reviva a desilusão uma e outra vez, como se de um ciclo vicioso se tratasse... É cansativo querer não estar só e, no entanto, sentir na pele o ardume do vazio, da solidão... É cansativo pensar em quem nos rodeia e ainda assim parecer que não existe nin...
A Escrava Açoriana - de Pedro Almeida Maia a sinopse do livro é a seguinte: “ No ano da Graça de 1873, o mundo pertence aos homens que cospem para o chão. Açorada por partir, Rosário oculta-se num enorme capote e capucho negro, tal como a maioria das mulheres. É uma adolescente irreverente, do contra, e desafia todas as convenções masculinas: rouba, corre descalça, luta com os punhos e até beija em público. No final do dia, lê Camilo e reza o terço com a mãe. As Ilhas Adjacentes são um misto de encanto e de escassez, afastadas do Reino e das promessas da Coroa. Os engajadores brasileiros aliciam os açorianos a viajar para o Império, com promessas de riqueza. A família de Rosário entrega tudo o que possui e embarca na escuridão. Mas a viagem no navio é calamitosa, uma nuvem de pessoas atoladas na própria imundície, e a chegada ao Rio de Janeiro oferece desafios inesperados. Rosário vive como uma escrava e vê o futuro esfumar-se. Perde o rumo, a virgindade e a esperança. Precisa de...
A noite era aquele período do dia que me trazia tranquilidade, uma espécie de paz de espírito e quietude. Entretanto, tem vindo a tornar-se um período de inquietação, um período de uma luta resultante de ambiguidades e dualidades que me desgastam, que me esgotam e que me prendem num beco sem saída. Se a solidão pode ser apreciada, pode igualmente ser sinónimo de temor... Se o silêncio pode ser como música para os ouvidos, pode igualmente ser sinónimo de solidão... gatilho para uma roda viva de "ses" que me fazem girar sem sair do lugar e, portanto, sem chegar a lugar algum. É como se fosse uma busca por alguém que pudesse ouvir, alguém que pudesse escutar, alguém que pudesse ajudar, alguém que me pudesse salvar. Salvar desse poço de incerteza, de receio relativamente ao amanhã. Me libertasse da aparente incapacidade de ser grato e, ao invés disso, dar abertura a pensamentos travessos e inoportunos que me arrastam consigo em direção a um mar revolto. É irónico procurarmos am...
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