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A mostrar mensagens de janeiro, 2008

"Go Away..." who?

Bem, ao que parece nem toda a gente simpatiza com os disparates da menina loira, que por acaso tem uns "trocos"!! Ela tem músicas dedicadas a si e inclusive com o seu nome. Costumam dizer que cada um tem o que merece, para o bem e para o mal, eis aqui o exemplo.

Sequências com Consequências - Círculos

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Podemos decidir dar um passo, andar, ou podemos decidir vários passos, andar ou correr, e ainda podemos decidir ficar estáticos como estátuas e no entanto continuarmos em movimento. Em movimento porque alguém se movimenta e porque no domínio das suas acções e deslocações nas suas linhas e cruzamentos somos um peão que também se move como se estivesse em cima de um tabuleiro de madeira ou "papelão" e a deslocar-se conforme o lançamento dos dados ou por obstinação. Há que ver o outro lado da moeda, aquele em que somos nós quem comanda os movimentos de alguém, aquele onde, voluntária ou involuntariamente, está subordinado às nossas acções. Vi ontem um filme em que aparece uma frase que de certo modo se relaciona com isso e que no seu contexto tem a ver com o facto de duas pessoas comunicarem entre si, em que diz: "Eu falo. Apenas nos movemos em círculos diferentes...". Talvez o exemplo da moeda seja bom para visualizar o que diz esta frase, pois podemos defini-la como

1 ANO

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E porque hoje é um dia para assinalar aqui no blog, não me podia esquecer de deixar aqui um "post" para o fazer. Poderá não ser um "post" original, mas de qualquer forma terá o seu significado e porque tudo o que tem um significado é importante, não o podia deixar de fazer e também faço-o porque gostaria de expressar o meu agradecimento a todos aqueles que já dispensaram um pouco do seu tempo, ou talvez não tão "pouco" quanto isso, para apanharem alguns dos fragmentos que ao longo desses últimos doze meses fui deixando aqui, porque de uma forma ou de outra também foram a razão de hoje estar aqui a escrever este "post". E porque doze meses é muito tempo, em determinadas perspectivas claro, deixo aqui um pequeno excerto do livro "Cemitério de Pianos" de José Luís Peixoto que fala um pouco do tempo, que por acaso (e de acasos já falo mais à frente), ou talvez não, é um dos temas abordados aqui no blog com alguma frequência. "Eu estava

Book of Love

Ontem ou hoje ou ontem e hoje, também não interessa, li um texto num blog ( para os curiosos )ao qual talvez pudesse adicionar esta música que hoje deixo aqui e que não ontem, mas hoje, encontrei nas ondas da "net". Magnetic Fields - "The Book of Love" The book of love is long and boring No one can lift the damn thing It's full of charts and facts and figures And instructions for dancing But I...I love it when you read it me And you...you can read me anything The book of love has music in it In fact that's where music comes from Some of it is just transcendental Some of it is just really dumb But I...I love it when you sing to me And you...you can sing me anything The book of love is long and boring And written very long ago It's full of flowers and heart-shaped boxes And things were all too young to know But I...I love it when you give me things And you...you ought to give me wedding rings I...I love it when you give me things And you...you ought to giv

Rotina II

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Repetidamente dou por mim a criar a rotina de pensar na rotina e essa rotina de pensar na rotina resume-se a um descontentamento enfadonho perante o que se vê, o que se faz, o que se diz, o que se vive, etc. Um dia desses alguém dizia que é devido à rotina que conseguimos dar importância às coisas simples e até certo ponto tenho de estar de acordo com isso, pois na medida em que a rotina dá-nos a oportunidade de reviver experiências, é nessa revivência de experiências talvez tenhamos mais oportunidades de ver o que nos é fugaz à primeira instância de um acontecimento! Entretanto, há dias em que fugimos da rotina e o que é irónico é que a própria fuga dessa rotina depois faz-nos questionar se não teria sido melhor ter ficado dentro da rotina, porque se as coisas normalmente são repetidas, mas normais e até conseguem não ser más, já nos devíamos contentar, e devia ser assim porque ao fugir da rotina as coisas podem correr mal e isso não quer dizer que a culpa seja sempre nossa. É como es

Shire

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Por vezes a única diferença existente entre dois problemas idênticos é o "simples" facto desse problema pertencer a nós, ou a alguém que nós é próximo, ou pertencer a outra pessoa que não conhecemos nem tão pouco ouvimos falar[muito]. A partir do momento em que esse problema passa ao nosso lado e nos chega a tocar, nem que seja um toque com a simples leveza de um cabelo ou de uma pena, é despertada em nós uma reacção, um apelo à nossa capacidade de agir perante determinadas circunstâncias , uma resposta, uma atitude. Uma reacção que nem sempre sabemos definir e por não a sabermos definir, muitas vezes deixamo-nos ficar quietos até a descobrirmos, por vezes à espera que ela surja do meio do nada ou que o problema se resolve pelos seus próprios meios. O palco do nosso dia-a-dia não tem como cenário um "Shire" como aquele que só vemos em filmes como "O Senhor dos Anéis". No nosso palco o cenário está sempre a mudar e temos encenar da melhor forma possível a p

No Permeio

No permeio entre o levantar e o deitar, entre o apagar e o acender, entre o fechar e abrir dos olhos, entre o parar e o andar, entre o morrer e o viver, encontramo-nos num comboio cheio de carruagens repletas de questões e que segue numa lentidão enganosa. Uma lentidão que nos engana enquanto com questões e nos distraí, vamos seguindo ao ritmo das tábuas do caminho de ferro, escuras da ferrugem, velhas do desgaste sofrido pelo contacto da velocidade do ferro e pelo embate das faíscas inesperadas como a falta de respostas para as questões. Talvez o importante seja continuar em andamento e ver aonde nos leva o nosso comboio ao mesmo tempo que se tenta contornar os pensamentos dos quais faz parte a imobilização total do comboio; teria sido porque tinhamos conseguido responder a todas as questões? teria sido por não termos mais perguntas? Será que sem elas não tinhamos mais caminho para percorrer porque talvez afinal as tábuas do caminho de ferro fossem as próprias perguntas que nos fazem

Mudanças

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(Henri Matisse - Harmony in Red) Mesmo sabendo que não é o simples facto de se mudar um número no nosso calendário que vai fazer com que a nossa vida se transforme como o dia se transforma em noite, como o gelo se transforma em água ou como um casulo se transforma numa borboleta com pétalas cheias de cores como uma tela repleta de vida, talvez valha mesmo a pena aproveitar essa mudança como um motivo para fazermos algumas alterações nas nossas vidas, na nossa pessoa, no nosso universo pessoal. Não me refiro às mudanças materiais, pois essas infelizmente são sempre visíveis e não se esquecem de nós todos os anos e quando se fala em termos monetários a situação é sempre a mesma, muda sempre para pior. Há que compensar isso com os aspectos positivos que temos de desvendar à medida que seguimos em frente e isso fica ao critério de cada um de nós, mas creio que no amor e na amizade é onde temos mais hipóteses de encontrar algum vestígio disso. Para quem passa aqui com alguma frequência pens