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A mostrar mensagens de março, 2017

17.6 - a never ending life

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Há músicas cuja letra pode dizer apenas quase nada, ou pode dizer um pouco, mas ainda assim consegue ficar-nos no ouvido ou na cabeça ou onde quer que seja...outras existem que, para além de estarem em modo replay dentro de nós, dispõem ainda de uma letra que acaba por ser certeira. Esta que aqui fica talvez se enquadre mais na primeira categoria, pelo menos nesta fase.   And I don't want a never ending life I just want to be alive while I'm here And I don't want to see another night Lost inside a lonely life while I'm here

17.5 - If Cats Disappeared from the World

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Este podia muito bem ser um título de um dos livros de Murakami (digo Murakami porque é o único escritor japonês do qual já li alguns livros), se bem que este filme é baseado no livro homónimo escrito por outro japonês. Aparentemente têm alguma coisa em comum (nesse caso a referência a gatos e à ficção relacionada com um mundo possivelmente imaginário). É um filme que, apesar de ter gostado de o ver e de o ter visto sobretudo porque o titulo despertou a minha curiosidade (não que seja fã de gatos no verdadeiro sentido da palavra) e mesmo sem ver o "trailer", não se trata de um filme fácil de recomendar à maioria das pessoas, pois iriam dizer que era um filme muito "parado". O filme conta a história de um jovem adulto que decide ir viver sozinho após a morte da mãe, saindo de casa do pai. Algum tempo depois recebe uma notícia que acaba por mudar tudo à sua volta e supostamente não lhe resta muito tempo no mundo. Como forma de poder usufruir de mais algum tempo,

17.4 - das 2 uma ... ou +

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É possível que a falta de amizades, e nesse caso refiro-me apenas àquelas dignas desse nome, possam desencadear dois tipos de situações: Uma, é o habituar a uma espécie de indiferença para com os outros e viver somente entre conhecidos e estranhos, em que as conversas flutuam no mar da banalidade, podendo eventualmente haver lugar para um ou outro mergulho de curta profundidade para depois se voltar à superfície e sentir a segurança do ar livre. Outra, é o estar-se sujeito a interpretar erroneamente as atitudes das outras pessoas, sobrevalorizando algumas palavras, alguns gestos, fazendo com que se crie a ilusão daquilo a que se chamaria amizade quando na realidade é apenas a maneira de ser da(s) outra(s) pessoa(s). É normal sentirmos simpatia quando damos um pouco de nós e parece que isso está a ser retribuído. Contudo é preciso avaliar bem essa troca tácita para não se cair no erro de posteriormente saborear a sensação de perda, de rejeição, de se ser ignorado, menosprezado e d