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A mostrar mensagens de outubro, 2018

18.13 - Open minded

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Existem pessoas que são obcecadas com a saúde, ou com as doenças, depende do ponto de vista a partir do qual analisamos a situação. Eu não sou uma coisa nem outra (creio eu!), mas admito que me assusto com alguma facilidade quando sinto alguns sintomas disto ou daquilo. Embora não ouça com frequência experiências de vida de outras pessoas ou relatos dos seus problemas de saúde, os poucos que ouço são suficientes para me deixarem a pensar em certas coisas quando me deparo com alguns sintomas/queixas. Hoje, e em virtude de alguns problemas de saúde, e respectivos sintomas, farei um exame que por acaso tinha "curiosidade" de fazer desde há algum tempo. Exame esse que me irá permitir, espero eu, obter pelo menos alguma(s) resposta(s). Embora eu tenha essa vontade de o fazer, a verdade é que também tenho receio dos seus resultados já que por vezes, quando não sabemos das coisas, quando as desconhecemos, elas acabam por não nos incomodar, não fazem parte do nosso dia-a-dia e

18.12 - To bet or not to bet

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Acreditar no desconhecido não é de todo tarefa fácil, mas infelizmente por vezes é tentador apostar-se em ilusões. É tentador porque criamos a expectactiva de se conseguir alcançar algum tipo de sucesso, qualquer que seja a sua natureza. Nem sempre é possível dar ouvidos à razão e medir com eficácia as consequências ou o risco dessas apostas. Por mais que se queira avaliar e ponderar se valerá realmente a pena perder o que "está em jogo" nem sempre é fácil, pois temos também o a parte oposto que nos indica que poderemos estar a perder uma oportunidade. Desde o inicio dos tempos que se contam histórias que dizem que o fruto proibido é o mais apetecido, daí que esteja na nossa natureza em querer por vezes seguir por caminhos que não são os mais adequados ou correctos (consoante o ponto de vista). O tempo costuma ser bom conselheiro mas nem sempre sabemos esperar. Se o soubermos fazer podemos ter a felicidade de chegar à conclusão que afinal foi bom não arriscar. Noutras situa

18.11 - This Space

Este espaço, que é como quem diz este blog, já foi (e digo já foi porque o tempo a ele dedicado desde há uns anos a esta parte tem sido pouco ou nenhum) um espaço que me serviu de companhia em diversas fases. Apesar de saber que nunca foi acompanhado por muitas pessoas (na verdade quase nenhumas e essas quase nenhumas muito possivelmente já nem por aqui tropeçam) ainda passo por aqui esporadicamente, como se fosse uma casa minha que eu visitasse de vez em quando e que precisa de ser arejada e cujo pó precisa ser erradicado. Deixo-me passar aqui algum tempo, a desempanhar essas tarefas que me distraem do tempo e que me permitem de certa forma modelar esta espécie de solidão. Essa solidão que pode não ter a ver com o facto de estarmos fisicamente sós, mas aquela que de algum modo só a nós diz respeito e que nem sempre consegue ser partilhada. Estas são algumas palavras que partilho comigo ou por quem as possa eventualmente ler.

18.10 - Tu cá tu lá

Cheguei ao balcão de um snack bar para fazer o meu pedido e não pude evitar ouvir a conversa entre a funcionária do snack bar e uma suposta cliente e apesar da conversa estar no fim, pareceu-me que estavam a discutir as boas maneiras ou a educação que as pessoas devem ter quando dirigem a palavra a outra pessoa ou quando interagem entre si. A funcionária dizia que não conseguia tratar as outras pessoas como se já as conhecesse há muito tempo ou dirigir-se a pessoas mais velhas sem as tratar por senhor ou senhora, pois essa não tinha sido a educação que recebera em casa quando criança. As cliente com a qual ela estava a conversar terminou a conversa e foi-se embora, pois eu aguardava a minha vez para ser atendido. Como eu estava na zona do balcão não pude deixar de ouvir/reparar nos  2 comentários seguintes feitos pela referida funcionária aquando do atendimento dos 2 clientes que estavam para ser atendidos depois de mim. Não pude deixar de achar piada mas ao mesmo tempo pensar para c