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A mostrar mensagens de junho, 2015

Frase do dia...

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"O que se passa contigo?! Nunca te vi tão desligado do mundo!" Este não é  certamente o tipo de coisas que esteja habituado a ouvir, mas o frase em si também está sujeita a um contexto e obviamente que faz mais sentido quando analisada perante o quadro geral a que di respeito. No momento nem tive bem resposta para dar e o que ouvi não foi algo que mexesse muito comigo, contudo, como costumo considerar aquilo que me é dito, pois nos dias de hoje palavras sinceras  (mesmo que nem sempre agradáveis) nem sempre abundam e por isso dou-lhes o devido valor e não pude deixar de pensar nessa afirmação/observação que me foi feita. O curioso foi também ter sido proferida por alguém que à partida nem se preocuparia em dizer nada.

Into dust....

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Olho para a aquilo que se pode designar como tua representação digital e o que vejo é alguém que pareço desconhecer. Faço um esforço para ligar quem vejo à pessoa que outrora pensara conhecer, à pessoa que tenho gravada na minha memória. Devo dizer que esta tentativa de ligação não é uma tarefa fácil, já que a associação entre o antes e o presente sofre das lacunas causadas pelo passar do tempo, pela distância da terra e água que nos separa e pela ausência de convivência. Há quem consiga ultrapassar esses obstáculos recorrendo à tecnologia, pois para quem consegue tirar proveito da mesma, consegue manter os seus laços em saudável estado de saúde. Todavia, e como as pessoas por vezes têm a tendência de se fechar em conchas ou bolhas de ar invisíveis, essa ausência já se começa a sentir mesmo quando as pessoas ainda estão presentes fisicamente no mesmo espaço. A partir do momento em que o diálogo e a confiança se torna restrita, inicia-se o aparecimento de uma espécie de abismo o seu con

A Rapariga no Comboio

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Será que este livro realmente justifica tanto alarido e que a questão de ter vendido tanto em tão pouco tempo é sinónimo de ser bom?! Não será um caso marketing para chegar às grandes massas?!  Penso que ultimamente (ou talvez tenha sido sempre assim ao longo dos tempos), incluindo na literatura, as pessoas gostam de seguir modas, tendências e uma das razões porque acontece é porque de alguma forma as faz sentir incluídas, faz-lhes sentir que têm algo em comum com outras pessoas. Mas o meu objectivo não é vir aqui criticar o sucesso do livro, antes pelo contrário, pois fiquei com vontade de saber porque consideram o livro "bom" e devo referir que a sinopse foi suficiente para também querer saber o que se passou. Talvez seja mais um livro para adicionar à lista dos "must read".

Parallels ou Planetas Terra alternativos

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Tal como muitas outras pessoas, vi Parallels pensando que se tratava de um filme, mas pelos vistos mais parece ser um episódio piloto para aquilo que poderia ser mais uma série de televisão. O que me levou a ver foi sem dúvida a possibilidade de ficar a conhecer novas versões do planeta terra (vejam o trailer), pois gosto de filmes/séries/histórias que mostrem algumas utopias ou distopias, permitindo-nos assim vaguear por mundos diferentes, mundos supostamente paralelos onde pessoas ou locais podem coexistir como sendo diferentes versões de si mesmo. Como referência pode deixar o exemplo de parte da série Fringe (pois nem toda ela se focou nos universos paralelos) que explorou de forma quase sempre satisfatória essa vertente dos universos alternativos. Aqui nesta série ou filme, tudo se encontra a um nível relativamente mediano. É daquelas coisas que ao ver na companhia de outras pessoas, e partindo do principio que seria uma sugestão minha, eu estaria sempre "com o pé atrás

House in the Garden - Recriando uma tela de Picasso

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O processo criativo é algo extremamente subjectivo nos seus mais diversos aspectos, independentemente do campo a que se refira. No caso particular deste post, a minha referência não vai para o escrever, pois sei que essa arte não é algo que considere a minha praia (como se costuma dizer). Posso gostar de me entreter um pouco com as palavras e de fazer delas um amigo confidente, mas sei que dificilmente sou capaz de as dominar como gostaria. É, sem dúvida, uma arte que também admiro bastante. Este meu post tem antes algo a ver com um passatempo que desde há uns anos para cá tenho tentado explorar e que é nada mais nada menos do que tentar pintar, tentar transformar telas brancas em algo que me diga alguma coisa. Não tem sido um percurso fácil porque é algo que me faz questionar muita coisa. Se por um lado há dias em que o pincel, as tintas e a tela são aquilo que mais preciso, existem outros em que a frustração fala mais alto e isto acontece devido a uma espécie de insatisfação que to