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A mostrar mensagens de março, 2007

Frida

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Ontem vi o filme "Frida" que retrata a vida de uma artista mexicana (Frida Kahlo). Quando comecei a ver o filme não sabia quem era Frida ou se aquela história era verdadeira. Não conhecia a artista nem nenhuma das suas obras, mas como gostei do filme e das obras desta artista aproveito para fazer aqui este post no blog. Gostei das obras desta artista devido àquilo que ela transmite através delas, pintando algumas de estilo surrealista, mesmo nos diversos auto-retratos que eram frequentes ao longo da sua carreira. Encontrei um comentário acerca desta artista e gostaria de o deixar aqui porque depois de ver o filme pude saber que a história era verídica e concordo com aquilo que diz o comentário. Frida Kahlo (1907-1954) "I am not sick. I am broken. But I am happy as long as I can paint." "Frida Kahlo was an incredibly amazing woman. Her life was filled with physical as well as emotional pain. She endured more in her short life than most people will ever have to

CTRL-Z

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Quantas vezes na vida pensamos em pressionar essas duas teclas e fazer UNDO sobre as nossas acções?! Pode parecer ridículo quando no dia a dia acontece alguma coisa que não queriamos que acontecesse e a primeira coisa que surge é precisamente a vontade de pressionar CTRL-Z e voltar atrás desfazendo o que aconteceu. Quando fui confrontado com essa afirmação também achei que era uma coisa irrisória, contudo passado algum tempo dei por mim a pensar da mesma maneira, o que me fez dar uns saltos para trás e ver que afinal aquela afirmação tinha a sua razão de ser. Mas a vida não é um Sistema Operativo como os que usamos nos nossos computadores, onde já está tudo programado, pensado e pronto a ser executado por nós. Tudo o que vai acontecer lá já estava previsto, não é novo, são rotinas pré-estabelecidas. Ao passo que na nossa vida nada vem programado, somos nós que a pensamos e programamos no seu decorrer. Mesmo que tentemos programar o dia de amanhã, haverá sempre alguma coisa que não est

Hoje...

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Uma imagem...Tantas ou nenhuma palavra

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Deixo aqui a imagem, as [tantas ou nenhuma] palavras se calhar ficam dentro de cada um e de acordo com aquilo que imagem vos possa dizer. Acho que pode dizer muito ou então pode não dizer nada.

Melodies of Life

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Hoje deixo aqui parte de uma música que podia-se adaptar a várias coisas relacionadas com a amizade. É possível que nela (nesta música, ou parte dela) se encontre um reflexo das vidas que se cruzam e por algum motivo se afastam novamente deixando à mercê do tempo o resultado das ausências, as incertezas. É como o passar de dois comboios, em que cada um vai na sua linha, podem ir no mesmo sentido ou em sentidos opostos, mas haverá uma altura em que os dois andam lado a lado, há um acompanhamento, mas de um momento para o outro cada um segue no seu caminho, o seu destino. O mesmo pode acontecer com as pessoas e as suas amizades. Amizades que podem acabar por seguir direcções diferentes, inclusive opostas, criando uma ruptura que será marcada pelas memórias que ficam guardadas à espera de serem recordadas ou apagadas, dependendo das linhas pelas quais os comboios passaram. Sendo assim, e ra bom que os comboios andassem sempre lado a lado! Pode ter ficado a cargo do destino juntar duas pes

Lentidão

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Há dias em que os segundos parecem minutos, esses parecem horas e essas paracem dias. É aí que tudo se torna monótono e vagaroso deixando apenas lugar para a vontade de fechar os olhos e dormir. Dormir para daqui a pouco acordar na esperança de que tudo volte ao seu ritmo normal. Mas afinal qual é o ritmo normal? É o ritmo da rotina do dia a dia? Ou será o ritmo que encontramos ao fazermos as coisas que gostamos? Talvez aqui não se encontre um 'ritmo', pois normalmente nessas alturas o tempo ganhas asas e voa para fora do nosso alcance fazendo exactamente o contrário do que referi no início, isto é, transformando os dias em horas, essas em minutos, esses em segundos e assim consecutivamente. No fundo talvez isso tudo seja devido ao facto do ser humano estar sempre insatisfeito com a sua condição, partindo à procura daquilo que saceie a sua próxima vontade, abstraindo-o do tempo real e fazendo com que tudo pareça lento e desinteressante...como dizia António Variações numa das su

Degraus

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Lia um texto num blog de onde gostaria de aproveitar uma frase (não é que não pudesse aproveitar mais) que vinha na sequência da ideia de ser possível existir uma linha que pode por fim a tudo. A frase escolhida é a seguinte: "...talvez amanhã consiga desmembrar a linha e fazer dela uma escada.". É dessa forma como devemos encarar as dificuldades, os problemas que nos surgem no dia-a-dia e provavelmente quando menos esperamos, transformando o tempo em momentos atribulados. Como dizia lá e muito bem, essa linha pode por um fim a tudo, mas também pode respresentar um novo começo. Só que agora há uma diferença, nesse 'começar de novo' podemos subir os degraus da escada que construimos com a nossa linha e chegar a um patamar mais elevado onde podemos encontrar uma nova prespectiva, talvez já fora do nevoeiro que cerca os problemas que nos afligem e fora da atribulação, encontrando novos caminhos na extensão da nossa linha que se encontra novamente livre e a distanciar-se

Transição

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Há já algum tempo que tenho ouvido uma música de Nick Cave and the Bad Seeds, que se chama " People ain't no good ", e que me faz ficar na transição do pensamento em função da decisão do concordar ou discordar com aquilo que nela encontramos, e que não é senão um descontentamento para com as pessoas e suas atitudes. Fico na transição porque sei que essa realidade existe e está patente no dia a dia onde por vezes, ou muitas vezes, a verdade das pessoas está pendente sobre uma pena. E se o vento chegar?! O que vai acontecer?! Fico na transição porque também sei que é possível encontrar a verdade esculpida na calçada do meu percurso. O pior é que nem sempre caminho por essa calçada. A pressa da vida por vezes faz-nos procurar atalhos que nem sempre nos levam a 'bom porto'. Fico na transição porque estou a viajar numa montanha-russa e não estou em posição de julgar o que quer que seja. O solo está constantemente a esquivar-se. Também partilho a letra desta música por

Contrastes

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Este fim de semana visitei um local que já não visitava há alguns anos. Devo dizer que foi a possibilidade de enfrentar o contraste e subir a barreira que existe entre o passado e o presente e o viver recordações que deixam saudades do que o tempo queimou. Deixam saudades porque esse passado foi contemplado pela idade da inocência, a infância. Aquela idade onde não há grandes preocupações (se é que chega a haver preocupações) e onde o mal, com as diveresas facetas que hoje conhecemos, ainda não passava de uma coisa 'meio' abstracta. Aquela idade em que só se pensava em viver os dias cheios de intensidade e alegria, em constante divertimento e aproveitando cada minuto, cada segundo, todo esses momentos que já la vão e agora são chamados ao presente para ocupar espaços vazios e silenciosos. Foi um constraste reparar nas tranformações que puderam acontecer com o passar do tempo. O sítio, as pessoas. O sítio sofreu alterações, as pessoas sofreram alterações. O sítio onde conhecia c

Um exemplo a seguir

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Deixo aqui pequenos excertos de um livro que fala na relação entre uma família e o seu animal de estimação, nesse caso um cão chamado Marley, um Labrador Retriever. Mesmo perante as situações mais frustrantes ao longo dos anos, ao longo de uma vida, o amor por Marley ultrapassa todos os obstáculos. Era esse exemplo que toda a gente devia seguir. Talvez assim o número de animais que acabam nos canis à espera da hora de serem abatidos diminuísse. Mas vou passar aos excertos…deixo este assunto para um futuro post aqui no blog. “… o nosso eterno cachorro tinha-se tornado um cidadão sénior. O que não significava que o seu comportamento fosse melhor. Marley continuava a fazer os mesmos disparates de sempre, simplesmente, fazia-os a um ritmo mais lento. Continuava a roubar comida dos pratos das crianças. Continuava a abrir a tampa do lixo da cozinha com o nariz e a revolver o seu interior. Continuava a puxar pela trela. A engolir todo um conjunto e variedade de objectos domésticos. A beber ág

Configurações

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Um Dia, Uma Noite… Um céu azul com algumas nuvens, umas bem delineadas e com o aspecto do algodão branco e de contornos suaves e outras mais leves e transparentes a brincarem, a desaparecerem ou a unirem-se passeando ao sabor do vento que passa devagar, não sendo mais do que uma leve brisa que nos refresca o corpo e os sentidos, com o sol a vigorar na temperatura ideal, fazendo brilhar a água transparente daquele lago, do mar ou do rio, através de pequenos pontos brancos cintilantes e irrequietos. Um enorme campo em tons de verde...coberto de relva, de vida. À sua volta surgem árvores que fazem imaginar todas as formas possíveis, sobretudo nas suas sombras caídas sobre o chão, como se estivessem deitadas sobre uma manta a descansarem, a decorarem o caminho que avança nas direcções que quisermos. Esse caminho delineado na forma de um túnel formado pelas árvores que passeiam quietas lado o lado dando a ideia de que estão ali para nos proteger...ou talvez não...acho que aqui não há perigo

O Sr. Sommer

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Há algum tempo atrás li um livro de Patrick Suskind, mais conhecido pelo seu romance de sucesso "O Perfume" (adaptado ao cinema recentemente), e que se chama "A história do Sr. Sommer". O que me faz mencionar aqui o Sr. Sommer é a vida do quotidiano dos nossos dias em que é possível observarmos o que nos rodeia e verificar que tudo se move a um ritmo acelerado e coordenado conforme a vida de cada um, estabelecendo rotinas onde talvez certas coisas não tenham espaço para nascer, viver e morrer. O Sr. Sommer vivia numa aldeia onde nenhum dos habitantes sabia sequer o seu verdadeiro nome ou qual a sua profissão. Simplesmente viam aquele senhor muito atarefado, todos os dias, quer fizesse um dia de sol, quer fizesse um dia de tempestade, a percorrer as ruas das aldeia, os campos, a floresta, etc, como se quisesse chegar a algum lado. A verdade é que toda a gente o conhecia devido à sua rotina, mas só o conheciam de vista, pois ele nunca falava com niguém e pouco ou nada

Já lá vai...

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Quase uma semana que não colocava aqui as mãos...sim as mãos...pois os olhos coloquei algumas vezes para reler o que tinha escrito e também para ver se porventura alguém tinha deixado algum comentário nos textos aqui escritos. Aproveito para agradecer quem os comentou e por estar a ler este também. Esta semana descobri que um post aqui do meu blog ("Ligações") serviu de inspiração para alguém escrever um post no seu blog partindo daquilo que leu no meu. Devo dizer que gostei da experiência pois isso significa que consegui fazer com que aquela pessoa parasse um pouco para reflectir e também sentisse necessidade de partilhar algo que estava talvez esquecido. São essas pequenas coisas que dão algum sentido ao titulo do meu blog...esses pequenos fragmentos que se podem repartir e ao mesmo tempo significar muito. De momento não me ocorre algum assunto para escrever e por isso vou deixar aqui um pequeno texto, do qual gosto muito, da autoria de José Luís Peixoto. É um texto triste