Mensagens

A mostrar mensagens de março, 2015

O teu presente, o teu passado e o teu olhar

Imagem
O teu presente... não o conheço. Posso pensar que sim, mas na realidade apenas conheço, ou sei, aquilo que os olhos vêem e o que o coração sente.  O teu passado... conheço menos ainda, pois não faço a mínima ideia quais poderão ter sido a peripécias de uma vida que presentemente parece que se encontra numa corda bamba que, ora balança para um lado, ora balança para o outro, correndo o risco de se tornar um tracejado que termina sem nunca se tornar numa linha contínua. É com pena, com pesar, que vejo o divagar da tua pessoa que caminha sem destino, como se os comandos estivessem a cargo de um piloto automático inconsciente, não programado para retomar o rumo certo quando a vadiagem da vida soma pontos consecutivamente.  Não sei se algum dia terás a força necessária para saltar as barreiras que há muito já deves ter aprendido a ignorar mesmo sabendo que o chão que pisas parece andar para trás levando-te com ele, não te deixando seguir em frente mesmo que permaneças sem movimento, sem

Welcome to the Jungle ...Novo Amor

Imagem
Não, não vou falar do filme nem tão pouco dizer que tenho um novo amor :-P; Existem anúncios que são uma grande seca e uma total perda de tempo...felizmente na maior parte das vezes temos a opção de simplesmente não os ver. Contudo, existem outros que têm o seu mérito, a sua originalidade e fazem-nos querer vê-los e felizmente, alguns desses trazem um extra, uma espécie de oferta na forma de música como foi o caso daquela que deixo aqui neste espaço!  A música não é original de Novo Amor, é um cover de uma música dos Guns n Roses, mas devo dizer que prefiro obviamente a versão do cover.

Hoje e amanhã

Imagem
Cada um usa a sua sorte ou o seu destino conforme pode e acha que deve, e, seguindo por esse prisma, cada qual supostamente é responsável pelas decisões e opções até então.  Assim surge a questão ... até que ponto podemos justificar-nos (a nós próprios e aos demais) que as más escolhas que fizemos não são culpa nossa, ou que as escolhas certas são fruto do nosso mérito?! Chego obviamente à conclusão que as coisas não se resumem a algo tão simples como um sim ou um não, a resposta é bem mais complexa, pois a vida não é pintada a preto e branco, está repleta de cores, tonalidades e diversas nuances que diferem de dia para dia, de pessoa para pessoa, de situação para situação. Se hoje és tu que precisas de ajuda, amanhã poderei ser eu a precisar da tua ajuda ou da ajuda de alguém, de alguma outra pessoa. Há que tentar deixar que o bom senso nos guie e que sejamos capazes de tirar partido da capacidade de ajudar o próximo sem que isso seja resultado de uma equação de interesses.  Por v

O Filho de Mil Homens

Imagem
Embora os últimos posts possam parecer que servem de publicidade para autores portugueses, a verdade é que não têm qualquer objectivo publicitário, mas sim de partilha. Para além disso o facto de os deixar aqui é porque a sua leitura o justifica [no meu entender obviamente].  Este (post), como o título indica, é dedicado ao livro "O Filho de Mil Homens" de Valter Hugo Mãe. Li-o na sequência da leitura do livro "A Desumanização" e quando digo na sequência não me refiro ao facto de as histórias estarem interligadas, pois não estão, digo-o simplesmente porque foi o prazer de ler um que me levou a querer ler o outro e foi uma escolha acertada. Este livro fala sobre a vida, sobretudo na perspectiva de uma vida solitária que é o caso de algumas personagens que sentem na pele a solidão e como se isso ainda não bastasse, têm também de sentir a injustiça do olhar, da cobiça e do mau agouro das outras pessoas sobre as suas vidas. De uma forma muito peculiar e ines