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A mostrar mensagens de novembro, 2015

Agulha no palheiro ... Patrick Watson - Lighthouse

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Achar-te terá outrora sido como encontrar uma agulha num palheiro. Foi obra do acaso, foi obra das palavras e dos sons de vozes envolvidas em instrumentos que resultavam em algo novo, agradável ao ouvido, uma porta de entrada. Repetir tal "proeza" soa a tarefa árdua, pois quando há coisas que parecem resultar dos desígnios do destino, do acaso, é difícil, ou arrisco a dizer impossível ou praticamente impossível, conseguirmos que algo semelhante volte a acontecer pois quando existem variáveis sobre as quais temos pouca influência, o resultado final pode ser inconclusivo.  Por vezes penso que te vais indo aos poucos, lentamente, ou quase de um momento para o outro, ou em espaços de tempo que nem me recordo ou nem me apercebi....pois o tempo passa e eu, que era eu, se calhar já não sou eu, ou tu, que eras tu, se calhar já não és tu. Somos talvez apenas versões diferentes de nós próprios. Todavia isso deve ser visto apenas como uma mais valia, já que o importante é manter a a

Coração

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De tempos a tempos surgem exemplos de situações que nos fazem pensar e confirmar que nada é garantido e que temos a tendência de esquecer esse facto acerca das nossas vidas e das de quem nos rodeia.  Seria de alguma forma esquisito se também vivêssemos sempre como se não houvesse amanhã, pois acredito que isso levaria a possíveis exageros em determinados aspectos. A solução seria, será ou é, viver o dia a dia com a dose certa de optimismo, com a dose certa de esperança e com a dose certa da capacidade de podermos fazer planos para um futuro a curto-médio prazo. De um momento para o outro tudo pode mudar, é mais rápido do que nós e grande parte das vezes está fora do nosso alcance evitar que assim seja...simplesmente acontece e simplesmente ficamos nós embrenhados em pontos de interrogação e com o coração nas mãos ou regelado dentro do nosso peito ou conforme alguma outra metáfora ou outra figura de estilo ... assim como estou, a senti-lo e a sentir o medo, a confirmar outra vez qu