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A mostrar mensagens de 2016

16.17 - Dança, Dança, Dança ... Haruki Murakami

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Dança, Dança, Dança é o livro que dá continuação à história do personagem (ou algumas personagens) do livro Em Busca do Carneiro Selvagem, no entanto, pode também ser lido como um livro independente já que a sua "história" tem um princípio e um suposto fim. Quem já leu outros livros de Murakami poderá não se surpreender muito com este livro, quer pela positiva, quer pela negativa. Há que dar algum desconto devido ao facto deste livro já ter sido escrito há muito muito tempo, pois caso não o tivesse sido, na minha opinião, as referências musicais e às refeições (dois elementos típicos dos livros de Murakami) acabam por aparecer aqui talvez num tom de ligeiro exagero (há também a desculpa do título do livro ...como é que se dança sem música?!). Se fossemos pesquisar ou tentar conhecer todos as músicas ou bandas mencionadas neste livro, nunca mais o acabávamos de ler. Por outro lado, quem tiver paciência, tem pela frente um óptimo desafio, pois embora haja referências a músi

16.16 - Portugal - Campeão Europeu 2016

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Quem me conhece sabe que não sou das pessoais mais efusivas em termos de festejos ou de me expressar, no entanto, de forma simples e comedida, não deixo de estar satisfeito com esta vitória de Portugal. Nem tudo há de ser mau no que respeita ao nome do nosso país. Não sendo um expert na matéria, percebo que Portugal, ou melhor, a equipa portuguesa, pode não ter demonstrado ao longo deste campeonato europeu um futebol  digno de se sagrarem os campeões, mas ainda assim conseguiu o suficiente e melhor do que tudo, não desistiu de acreditar e lutou até ao fim, tendo assim conseguido pela primeira vez obter este título...CAMPEÕES EUROPEUS DE FUTEBOL! Pelo menos nisso estamos de Parabéns e que estes breves momentos de festa sirvam para esquecer as amarguras dos restantes dias. 

16.15 - Not a fairy tale, but also, not a sweet dream

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A nossa vida pode não ser um conto de fadas. É simplesmente como muitas outras, um enorme conjunto de momentos, com os seus momentos positivos e negativos, com os problemas fugazes e outros que teimam em permanecer (regra geral esses são aqueles que não dependem só de nós, ou melhor, quase nem dependem de nós, mas afectam-nos de forma massiva). Infelizmente a minha pode estar a caminhar para se tornar um (pequeno, médio ou grande...até parece um menu) pesadelo. O click ou o pontapé de saída pode até já ter acontecido e agora ser apenas uma questão de para lá caminhar, só espero que essa caminhada seja feita com passos de formiga (como aquele jogo de infância em que tínhamos de avançar até certa meta conforme o tipo de passos que podíamos dar) e isto no que diz ao tamanho deles e não à sua velocidade, pois em termos de velocidade escolheria sem dúvida um amigo caranguejo, que andasse bem para trás ou para os lados, esquivando-se e arranjando um caminho alternativo. Mas infelizmente

16.14 - "Adoro" quando ... e as orelhas de elefante

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"Adoro" quando ... As pessoas estão tão ocupadas nas suas tarefas ... possivelmente a trabalhar a ponta dos dedos nas teclas dum teclado "tac tac tac tac tac paa tac tac paa tac ........". Subitamente um telefone toca, toca, toca ... há quem não possa quebrar o ritmo, as suas tarefas, e por isso ignora, ignora, não atende ... parece que "it's my turn to pick it up" e quando isso acontece, é como se o "tac tac tac tac tac paa tac tac paa tac ........" fosse demasiado alto (sonoramente falando) para quem está do outro lado da linha me conseguir ouvir ou vice-versa, e eis que se faz silêncio! É como se aparecessem, quase assim do nada, umas enormes orelhas de elefante. Mesmo que não fossem orelhas de elefante ... já o capuchinho vermelho dizia...ou perguntava: "Avozinha, porque é que tens uma orelhas tão grandes?!" Sempre podia chamar o Smeagol/Gollum

16.13 - Cidade Sem Alma (2º Livro do Lar da Senhora Peregrine para Crianças Peculiares)

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Para quem não conhece o 1º Livro, este chama-se "O Lar da Senhora Peregrine para Crianças Peculiares" e conta a história peculiar (ou parte desta) de Jacob Portaman. A sinopse do 1º livro é a seguinte: Uma ilha misteriosa. Uma casa abandonada. Uma estranha coleção de fotografias peculiares. Uma terrível tragédia familiar leva Jacob, um jovem de dezasseis anos, a uma ilha remota na costa do País de Gales, onde encontra as ruínas do lar para crianças peculiares, criado pela senhora Peregrine. Ao explorar os quartos e corredores abandonados, apercebe-se de que as crianças do lar eram mais do que apenas peculiares; podiam também ser perigosas. É possível que tivessem sido mantidas enclausuradas numa ilha quase deserta por um bom motivo. E, por incrível que pareça, podem ainda estar vivas… Um romance arrepiante, ilustrado com fantasmagóricas fotografias vintage, que fará as delícias de adultos, jovens e todos aqueles que apreciam o suspense. É um tipo de livros que à pa

16.12 - The "a" Word

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Ao vermos as imagens que se seguem e o título da série em si, não será difícil sabermos afinal de conta de que se trata esta série televisiva... Devido ao facto de ter um membro na família que está no espectro (como pelos vistos algumas pessoas costumam dizer), e sendo pai de uma criança que ainda não ultrapassou aquilo que considero ser a fase/idade de risco ou a fase/idade de indefinição em relação a um diagnóstico de algo como o autismo, tratou-se de uma série que queria ver (devido ao tema e por ser pequena). Resultado ...  Arrependi-me e não me arrependi. A primeira porque faz pensar no assunto e acaba por ser uma forma de reavivar aquele receio (que tento ignorar, mas nem sempre é fácil) de sermos "contemplados" com algo do género e ficar a magicar e a ver coisas onde elas podem não existir. A segunda porque a interpretação da criança autista (não num grau demasiado severo) está muito bem conseguida e como sendo ao fim ao cabo o centro da série, acho qu

16.11 - Chorar, as cartas e a verdade

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"Caminhei pela margem do rio até à foz, sentei-me nos últimos cinquenta metros de praia que ainda existiam e estive duas horas seguidas a chorar. Nunca tinha chorado tanto em toda a minha vida. Só depois de chorar essas duas horas consegui finalmente recuperar a coragem para me levantar. Não sabia para onde ir, mas pus-me de pé na mesma e sacudi a areia que ficara agarrada às calças. O Sol tinha-se posto por completo, mas o dia ainda não chegara ao fim. Comecei a andar. Nas minhas costas, ouvia o murmúrio das ondas." "Escrever cartas nunca foi a minha especialidade. Sai-me sempre tudo ao contrário e confundo o significado das palavras." "Regra geral, as pessoas que têm jeito para escrever cartas são precisamente aquelas que têm necessidade de o fazer." "Nesta altura faz um frio terrível e estou com as mãos dormentes. Tenho a sensação de que as mãos não me pertencem. Com o cérebro passa-se a mesma coisa, também parece não ser o meu." Tir

16.10 - Murakami - "Em Busca do Carneiro Selvagem" e não só

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Este livro de Murakami remonta para os primeiros livros dele, e segundo alguns dizem (supostamente mais entendidos na matéria), é um livro experimentalista. Compreendo que o seja ou que assim seja considerado, pois nota-se que há aqui neste livro "as primeiras tentativas" de Murakami nos fazer viajar por mundos que nem sempre estão ao alcance da nossa realidade. Quem já leu outros livros do autor já está a par dessa sua capacidade, e basta ver que 3 anos depois desta busca do carneiro, o livro "O Impiedoso País das Maravilhas e o Fim do Mundo" é um perfeito exemplo da capacidade de misturar o real com o irreal ou o inconsciente, o mundo dos sonhos, universos de certa forma paralelos que acabam por ser uma das coisas que mais me cativam na sua escrita. Já há muito tempo que estava para ler este livro de Murakami e apesar de não considerar o meu livro favorito dele, é um bom livro e cuja leitura se recomenda sobretudo a quem gosta dos livros deste autor.  A hi

16.9 - Duke Special - Qual a minha condição hoje?!

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Que venha o ***** e escolha! Esta música, transformada numa miscelânea de adjectivos, acaba por se adaptar a todos nós, pois nós, como pessoas que somos, oscilamos entre estes diferentes adjectivos ou formas de estar na vida. Por mais constantes que tentemos ser, e por mais rotinas que tenhamos, o nosso estado de espírito é algo que está em constante mutação, sempre em rotação como um disco de vinil, à espera que a agulha escolha que pista haverá de tocar e quando aquilo que sentimos não nos deixa sequer definir que adjectivos nos definem hoje ou em determinado momento da nossa vida ou do dia, o som que daí resulta é capaz de ser atroz. When all these fragments start to roar Playing like an orchestra. Sometimes it’s hard to hear yourself think. It’s like the words are crawling back inside the ink.  I am perfect, I am broken, I’m adored, I’m unspoken, I am lonely, I’m contented, I am sane, I’m half demented, I’m belief, I am science, I am peace, I am defiance, I’m t

16.8 - John Verdon - Peter Pan tem que morrer ... ou não

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O que é que esse livro tem a ver com o Peter Pan que todos nós, ou quase todos pelo menos, conhecemos?! Essa é talvez a primeira questão de quem optou por ler este livro ou se cruza com o seu título, mas não querendo ser spoiler, posso afirmar que não tem nada a ver e soa-me mais a jogada de marketing to que outra coisa! Pensava que me podia voltar a surpreender (pela positiva claro) com mais um livro de John Verdon, Mas infelizmente, depois de "Pensa num número" até agora isso não aconteceu de forma tão significativa como naquele primeiro livro e atrevo-me a dizer que será difícil ler algum outro livro que continue a "saga" do ex-detective David Gurney porque sinceramente parece que as histórias perdem o "gás"a meio caminho. De forma geral elas até começam bastante ou relativamente bastante interessantes, só que depois parece que entrarmos num carrossel e andamos sempre à volta das mesmas questões. O facto de também ter deixado a leitura deste livro

16.7 - Pulseira Verde

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Não tenho por hábito usar pulseiras, mas de certeza que se fosse para escolher não seria uma colorida e muito menos dessas. No meio do mal há que ver o que pode haver de bom e nesse caso é a cor que supostamente é mais benéfica em relação aos modelos deste tipo de pulseiras. Por outro lado ela, a pulseira, ou melhor, a sua cor ou significado, não correspondem à realidade de alguns momentos dos últimos dias, mas pronto. Podia ser pior...porque quer queiramos quer não ha sempre pior.

16.6 - Experiência Socialista ou cada "pássaro" no seu galho!

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Não tenho por hábito usar este meu espaço para fins políticos ou político-sociais, contudo há certos assuntos dessa natureza acerca dos quais temos (mesmo que involuntariamente) opinião embora possamos não ter o hábito de a manifestar ou de a discutir com os demais. Em virtude de me ter deparado com os seguintes 2 textos aproveitei para os deixar aqui e isto porque têm um quê de verdade e fazem um certo sentido, no entanto, e como em muitos outros aspectos da nossa vida, não devemos simplesmente generalizar as coisas, pois sabemos que quando observamos vários exemplos, a tendência é generalizar, fazendo com que uns paguem pelos outros. Há sempre, ou quase sempre, excepções à regra e tenho quase a certeza que todos nós, de uma forma directa ou indirecta, conhece alguma excepção no contexto destes 2 textos.    «Um professor de economia da universidade Texas Tech disse que raramente chumbava um aluno mas que tinha, uma vez, chumbado uma turma inteira. Esta turma em particular, tinha

16.5 - Loop Songs - Flora Cash - For Someone

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Guess that you'll be leaving now.  Even in your deepest doubt,  have you got it all…. figured out? Procurava algumas palavras para a partilha desta música que me agradou desde o início, mas afinal de contas acabaram por não ser necessárias porque a música está bem acompanhada pelas imagens do seu videoclip. Ouvi a música uma série de vezes sem pensar se teria videoclip ou não, pois já lá vai o tempo em que os conheciamos todos ou quase todos (os videoclips). Creio que hoje ouve-se mais [só] a música. Mas a curiosidade e a vontade de a partilhar levaram-me até ao video que partilho aqui com a música. Não é que se trate de uma "obra prima" e inclusive, alguns aspectos não me convenceram muito à primeira vista, mas de certa forma, no geral, acaba por fazer jus à música que entra na categoria de "loop songs". I was waiting for someone,  to turn my world around.  You came in the summer, and time was winding down.

16.4 - O Conto do "Fragmentos Repartidos" (by Margarida)

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Este post é dedicado ao texto/conto que foi escrito, muito bem escrito, pela Margarida (do blog: mas tu és tudo e tivesse eu uma casa tu passarias à minha porta ) no seguimento do desafio relacionado com os contos das 250 palavras que ela faz questã de cumprir. Os bloggers interessados tiveram um "prazo" para solicitar um conto à Margarida...e a seu tempo, cada um é presenteado com o seu respectivo conto. Acho que, à semelhança do que aconteceu comigo, acabamos todos por ficar na expectativa de ver o resultado ou o que lhe "saí na rifa". Será que vai haver alguém que não vai gostar do seu conto?! Duvido muito que isso aconteça! Só o facto de saber que alguém dedica algum do seu tempo a criar algo para nós já é gratificante, pois nos dias de hoje parece que o que falta a todos nós é tempo, precioso tempo. Aqui segue o "meu" conto: O conto do Fragmentos Repartidos    Se não fosses meu amigo      A praia estava vazia àquela hora, enquanto esperáv

16.3 - Freewheel - Mais uma volta

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Todos os anos, mais ou menos por esta altura do ano, esta musica faz anos. É daquelas músicas cuja sonoridade nos faz viajar nos tempo devido àquilo que representa. Faz também pensar no tempo que passa, mergulhar na comparação, quase obrigatória, entre o antes e o depois, entre o antes e o agora.

16.2 - Mundo Abstracto

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Não sei se será superstição ou não, se é algo em que se deva acreditar, mas será que pensar em algo negativo atrai realmente esse algo negativo que nos incomoda? É talvez como acreditar que a inveja dos outros (algo que tambem não vemos mas que transparece nos actos e atitudes dos outros) pode trazer-nos azar. Dou por mim a pensar e a recear esse tipo de pensamentos (negativos) e devido a isso, tento então, de alguma forma, não dar crédito ao pensar que um dia possas abrir a porta de um mundo abstracto onde nós não conseguiremos estar verdadeiramente contigo, um mundo incógnito, de maravilhas inversas, fechado a mais de sete chaves. Peço, muitas vezes sem saber bem a quem, que isso não aconteça e que esse mundo, essa realidade em que vivemos, apesar de muitas vezes cruel e injusta, seja também o teu mundo e a tua realidade, pois será sinal de que juntos, partilharemos, as nossas vidas.

16.1 - Bloqueio/Falha de sistema

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É fazerem-nos uma pergunta e ouvirmos, em simultâneo, o silêncio da nossa resposta e as engrenagens do nosso cérebro a processarem a questão, a tentarem fabricar uma possível resposta. Uma resposta que pode de alguma forma ser crucial ou não, tudo depende do ponto de vista, tudo depende da sua interpretação. Nos últimos tempos, ou desde há algum tempo para cá que essa espécie de anomalia de sistema por vezes me incomoda e isto porque, muitas vezes, quando nos fazem perguntas é nesse momento que temos uma oportunidade de manifestar a nossa opinião, o nosso parecer acerca de algum assunto e não aproveitarmos essas oportunidades pode ser algo mau a médio-longo prazo. Dizem que quem cala, consente, e às vezes parece que é assim mesmo, embora na realidade o silêncio seja muitas vezes a demonstração de uma falta de interesse, a demonstração de indiferença perante possíveis assuntos ou situações. Por mais que se queira é impossível querermos e podermos ficar no nosso canto sempre que dese