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A mostrar mensagens de julho, 2007

A Viagem

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Um texto de Luísa Borges. Procuro e procuro...A IMAGEM que me fale da ALMA Não sei como, nem porquê nem onde, nem quando. Sigo sem rumo, apenas na direcção do vento até onde o sol de põe, na fronteira entre a LUZ e a ESCURIDÃO, até ao último cintilar daquela estrela, que me acompanha ao rumor do mar, que não se cansa de embalar corações e respirar saudade, num constante vaivém entre o morrer e o renascer.

We're All in the Dance

We're all in the dance ( Paris je t'aime OST ) Eu podia tentar arranjar mais algumas palavras para complementar a música que deixo hoje aqui, mas talvez não seja necessário porque ela diz tudo o que quer dizer. Afinal de contas, talvez realce que realmente estamos todos nesta dança, dia após dia. Cada um pode ter o seu próprio ritmo, o seu próprio estilo de dança, mas a verdade é que o mais importante é não parar de "dançar". Há dias em que a pista de dança é enorme, como também há dias em que ela parece pequena e com falta de espaço para qualquer movimento. Ao longo desta dança vamos encontrando pessoas que aparecem na nossa pista de dança e quanto mais tempo se mantiverem lá melhor! Dançar sozinho numa pista de dança não tem muita piada e faz-nos ficar cansados mais depressa e se parármos de dançar a música também pára! Valerá a pena viver sem a música? Se é que dá para viver sem ela. Por isso também é importante ter alguém a dançar na mesma pista que nós, porque há

Blackle

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Será mesmo verdade?!! Eles dizem que sim! Pelo sim pelo não, não custa nada experimentar. Quando o monitor está todo branco (uma página do Word, por exemplo), o computador consome cerca de 74 watts. Quando está todo preto, utiliza, em média, 59 watts. Partindo deste princípio, há alguns meses atrás, Mark Ontkush escreveu um artigo sobre a economia que poderia ser feita se a página do Google possuísse um fundo preto em vez de branco. Levando em conta a altíssima popularidade do site, seriam economizados, segundo os cálculos de Mark, cerca de 750 mega watts/hora por ano. Em resposta ao post, o Google criou uma versão toda escura da sua search engine chamada Blackle, que funciona exactamente igual à versão original mas consome menos energia. Fonte: Pc World

Onde Está o "Wally"?...ou melhor, o Bob Sinclair

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Há já vários meses que havia sendo feita publicidade para aquele que era suposto ser o evento do ano em São Miguel (sim, uma das ilhas dos Açores) o tão esperado concerto de Bob Sinclair e Gary "Nesta" Pine . Quem ouve a rádio, certamente que já estaria um pouco farto de tanto ouvir os anúncios a promover o espectáculo, mas dada a "dimensão" que pode alcançar um concerto do género até é compreensível a frequência dos mesmos na emissões radiofónicas. A verdade é que quem é "fã" do artista e quem gosta de umas noites de dança e diversão estava ansioso que chegasse o dia do concerto, que por sinal parecia não querer chegar. Os dias tiveram que passar e aquela sexta-feira já tinha chegado e as horas do dia ia passando em contagem decrescente, com as pessoas a deslocarem-se desde muito cedo até ao local do concerto, junto à praia. Iam de carro, de mota, a pé, de autocarro (onde vários grupos de amigos mantinham a conversa comentando o que é que cada um levav

Spiders' Web

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É em teias de aranha que por vezes parecemos estar a viver! Num mundo onde tudo pode estar interligado através das dobradiças, algumas já imóveis devido à ferrugem acumulada ao longo dos tempos, que ligam as linhas delgadas que nos suportam. Linhas essas que conseguem ser frágeis e robustas ao mesmo tempo. Enquanto uns dedicam-se a percorrer essas linhas outros limitam-se a esperar pela sua próxima presa, ou vitima se quiserem. Um mundo criado num emaranhado de fios quase invisíveis que nos deixa cair de vez em quando. Podemos aproveitar para ver quem é que vai lançar as suas teias para nos segurar e impedir que nos estilhaçamos no meio do chão de vidro. Devido à sua fragilidade há partes dessa teia que se podem quebrar criando espaços ausentes que não nos deixam passar para o outro lado. As pontes aqui são impossíveis. Ficamos distantes e perdemos o contacto, arriscamo -nos a deixar o esquecimento tomar posse de todo aquele espaço que ficou pelo meio e resta-nos vasculhar na caixa das

Don't become a ghost without no colour

Para hoje fica aqui uma música dos AaRON, "U-Turn - Lili". Na vida podemos encontrar muitas drogas (não apenas aquelas compostas por substâncias químicas) que talvez nos sirvam de "back up", mas que nos transportam para outras dimensões, para outros mundos à parte, onde nos perdemos e ficamos à deriva no meio de um cruzamento sem semáforos para nos indicar quando devemos seguir em frente ou parar, no meio da escuridão. Então às vezes resta-nos ficar à espera que apareça alguém para nos guiar, que pegue na nossa mão no meio daquela cerração e partilhe connosco a sua luz para podermos caminhar juntos para outro lugar aparentemente mais seguro, não nos deixando "transformar em fantasmas sem cor". Não nos podemos esquecer que é como se estivessemos pendurados no pêndulo de um enorme relógio e que se um dia podemos ser guiados, no outro podemos ser nós a guiar alguém. AaRON U-Turn - Lili Lili,take another walk out of your fake world please put all the drugs out

1 .

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Olhamos para o céu depois da hora de trabalho do sol ter terminado, portanto, no turno da lua, e é possível que tenhamos a percepção de que estamos perante um mundo de estrelas estendidas num manto escuro. Algumas delas a brilharem, outras nem por isso, parecendo que estão lá só por estar, porque ali é o lugar delas e dali não podem sair até ao dia em que não terão calor suficiente para dar luz, para viverem. Até ao dia que não serão nada e descerão num gota de chuva ao encontro de uma braço com o chão ou com a água. É um pouco como olharmos para nós em certos dias! Em dias que não somos mais do que um grão de areia numa praia, onde alguns grãos têm a sorte, ou talvez o azar, de ficar expostos ao sol enquanto outros são contemplados pela águas infinitas que vão e vêm constantemente. Quem sabe se esses têm a oportunidade de viajarem para outros locais quando são levados na dormência do oceano, dizendo adeus aqui a acolá através do resplandecer diurno. Serão estes as "ovelhas negras

Any Other World

Hoje fica aqui uma música de Mika, " Any Other World ", juntamente com um videoclip de animação digital (nesse caso de um videojogo). Quem fez o videoclip conseguiu adaptar as imagens à letra da música e não está mau tendo em conta esse factor. E tal como diz a música, "dizer adeus ao mundo em que se pensava viver" é uma coisa que às vezes temos de aprender a fazer porque nem sempre corre tudo como esperávamos, o calor torna-se intenso e o gelo derrete-se (não era minha intenção referir-me ao aquecimento global, mas...). É nessa altura que uma nova realidade passa à nossa frente e as nuvens que estavam à beira da janela esta manhã, ou ontem à noite, já se foram embora para outro lugar porque se calhar nunca estiveram lá, e nunca pude fazer delas um trampolim de algodão flexível para ir saltitando de um lado para o outro na liberdade do azul. Estamos preparados para essa realidade?! Seremos capazes de lidar com essas situações, que podem não ser novas, mas que são in

Papagaio (de papel ou outro material)

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Um cubo de gelo por vezes era suficiente para acabar com a ardência que se inventa num abrir e fechar de olhos, vinda da naturalidade desse acto involuntário. Ao que parece há matérias para as quais não crescemos tão depressa como deviamos, se calhar por não ter estudado o suficiente ou por não ter estado com atenção "nas aulas", não aprendemos a lição na devida altura e isso apesar da mochila que levavamos ser enorme e pesada fazendo-nos cambalear a cada passo. Em vez disso se calhar ficamos a correr na praia com o fio do papagaio preso à mão e o vento a fazer o resto. Será que nós é que guiamos o papagaio ou será o papagaio que nos guia juntamente com o vento?! E se não for um papagaio a estar preso ao fio que temos enrolado na nossa mão e que seguramos com firmeza na expectativa de lhe desenhar uma trajectória?! Pois é...torna-se tudo mais complicado, sobretudo se fizer muito vento. Nessa altura aquela criança só pensa em crescer para conseguir controlar o lançamento, não

Transparências ou talvez não

Nem sempre o mar nos deixa ver o seu fundo, da mesma maneira que nem sempre conseguimos antever o alcance das nossas acções, das nossas atitudes, quais as consequências implícitas nos nossos actos e qual vai ser a interpretação das nossas intenções. Da mesma maneira que nem sempre vemos um céu completamente azul porque pode haver a presença das nuvens, mas isso não é necessariamente mau porque elas conseguem cantar mais alto do que aquilo que um plano de tinta azul. Há coisas que fazemos por fazer, sem grandes objectivos, que até podem acabar por ficar esquecidas, como se não tivessem sido feitas, só que de repente surge algo que te faz ver que valeu a pena ter investido algum tempo naquilo que foi feito e dá-te vontade de não parar...não parar de fazer não sei o quê...qualquer coisa. Mas por agora chega de divagar e deixo aqui uma música que talvez vá ao encontro daquilo que eu tentava dizer enquanto divagava. Maria Taylor - "Song Beneath the Song"

Guernica

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H oje deixo aqui um vídeo interessante e original, inspirado nalgumas obras de arte bastante conhecidas de Van Gogh, Dali, Picasso e Escher. É pena não durar muito tempo e não termos oportunidade de passear por dentro de outras obras. Mas mesmo assim acho que vale a pena ver :) Para completar e como referência, deixo também imagens das obras que figuram no vídeo.

E...

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