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A mostrar mensagens de 2015

Outra vez fim de ano...que venha 2016

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Quase que se torna uma tradição passar por aqui neste dia e deixar aqui umas palavras em jeito de fecho de ano, em jeito de despedida, em jeito de registo e agora já me fartei da expressão "em jeito"...até parece brasileiro ou derivado de acordos ortográficos! Desta vez não quero falar directamente de objectos ou metas a alcançar já que isso iria soar repetitivo, tipo mais do mesmo, palavras ocas e típicas desta altura do ano.  Para muitos não passará apenas de uma noite de passagem de dia, de quinta para sexta-feira..para outros será motivo para justificar algumas loucuras...e ainda para outros, uma ocasião para celebrar e festejar, de forma razoável, comedida, a passagem de mais um ano na companhia dos familiares e amigos. De tudo para todos. No entanto, em 2016, espero conseguir dar mais vida a este espaço que por vezes deixo ao abandono, como um deserto por onde só passa o vento, como um local que, por não ser físico, pode correr o risco de deixar de existir. Há dia

O DIA "S"

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O post de hoje, que por razões que podem ser mais válidas que outras, tem um atraso de aproximadamente 3 meses, e é dedicado a um dia que acaba por ser como o virar de uma página, um marcador que define um antes e um depois. Não que as coisas possam mudar na sua totalidade, mas digamos que se trata de algo semelhante a um epicentro que desencadeia uma série de oscilações em diversos aspectos da vida. É talvez um evento descrito como uma espécie de cliché porque todos nós já ouvimos alguém dizer o quão especial pode ser, mas acho que no fim de contas cada um tem direito a dar-lhe a sua devida importância e descrevê-lo conforme o entende e por isso estas minhas palavras que aqui partilho assumem essencialmente o papel de memória futura e não tanto a intenção de tornar público algo pessoal. Claro que quem tirar um pouco dos eu tempo para ler estas palavras mereço um agradecimento implícito por tal gesto.  Embora possa parecer, não quero relatar isso como uma história ou uma notícia pas

Agulha no palheiro ... Patrick Watson - Lighthouse

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Achar-te terá outrora sido como encontrar uma agulha num palheiro. Foi obra do acaso, foi obra das palavras e dos sons de vozes envolvidas em instrumentos que resultavam em algo novo, agradável ao ouvido, uma porta de entrada. Repetir tal "proeza" soa a tarefa árdua, pois quando há coisas que parecem resultar dos desígnios do destino, do acaso, é difícil, ou arrisco a dizer impossível ou praticamente impossível, conseguirmos que algo semelhante volte a acontecer pois quando existem variáveis sobre as quais temos pouca influência, o resultado final pode ser inconclusivo.  Por vezes penso que te vais indo aos poucos, lentamente, ou quase de um momento para o outro, ou em espaços de tempo que nem me recordo ou nem me apercebi....pois o tempo passa e eu, que era eu, se calhar já não sou eu, ou tu, que eras tu, se calhar já não és tu. Somos talvez apenas versões diferentes de nós próprios. Todavia isso deve ser visto apenas como uma mais valia, já que o importante é manter a a

Coração

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De tempos a tempos surgem exemplos de situações que nos fazem pensar e confirmar que nada é garantido e que temos a tendência de esquecer esse facto acerca das nossas vidas e das de quem nos rodeia.  Seria de alguma forma esquisito se também vivêssemos sempre como se não houvesse amanhã, pois acredito que isso levaria a possíveis exageros em determinados aspectos. A solução seria, será ou é, viver o dia a dia com a dose certa de optimismo, com a dose certa de esperança e com a dose certa da capacidade de podermos fazer planos para um futuro a curto-médio prazo. De um momento para o outro tudo pode mudar, é mais rápido do que nós e grande parte das vezes está fora do nosso alcance evitar que assim seja...simplesmente acontece e simplesmente ficamos nós embrenhados em pontos de interrogação e com o coração nas mãos ou regelado dentro do nosso peito ou conforme alguma outra metáfora ou outra figura de estilo ... assim como estou, a senti-lo e a sentir o medo, a confirmar outra vez qu

Juntos no mesmo espaço ao mesmo tempo

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Se esta for a forma de poder estar junto de ti, pois que assim seja... A base que sustenta essa existência é muito frágil, mas ela existe, ela está lá, mesmo que se esfume lentamente e que seja guiada por um tempo imaginário, ela está lá. Tanto que ocupamos o mesmo espaço e sentimos, ou eu pelo menos senti, a surpresa de te ver mais uma vez pela primeira vez no mesmo local que eu. As palavras que trocamos, à semelhança de muitas outras coisas que queremos guardar na memória mas que, por algum motivo, não conseguimos, não as recordo minimamente bem para a partir delas construir um diálogo. Certamente fica comigo o consolo de, na irrealidade de, apesar de ser madrugada e o sol ainda estar de fora, não nos importarmos com o passar das horas, com o facto de já ser "tarde" no dia, e querermos apenas estar ali no mesmo espaço, a partilhar a nossa presença, a nossa companhia.  

Queixar-me ... terei direito?!

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Valerá a pena ter pena ou sentir remorsos por, devido a algum motivo, não termos ajudado quem ajuda nos pediu porque sabemos que a nossa ajuda pode, na verdade, ter mais de prejudicial do que benéfico?! É possível estar sossegado com tais decisões? Nessas alturas e em muitas outras, dava jeito, muito jeito, conhecer um mundo ou universo paralelo onde a realidade fosse mais amigável. Posso não ter tantas razões de queixa como outras pessoas têm, pois reconheço que tenho de estar grato por algumas coisas (ou muitas até), mas creio que também tenho o direito de me lamentar de vez em quando, nem que esse queixume seja apenas o silêncio destas breves palavras que ficarão aqui quase como "novas em folha" em virtude de serem pouco consumidas. Muitas vezes, e quase sempre em casos de doenças terminais ou com pouca probabilidade de cura, ouvem-se coisas relacionadas com o aproveitar o momento, viver o presente, viver um dia de cada vez...pois bem, desde há uns anos a esta part

Desafio de análise de personalidade - IBM - WATSON

Ao visitar um site de informática que tenho por hábito visitar, reparei num artigo/notícia relacionado com um sistema da IBM que supostamente é capaz de fazer um "retrato" ou análise da nossa personalidade com base num texto por nós escrito que contenha no mínimo 100 palavras. Decidi experimentar, contudo a minha ideia era não escrever um texto demasiado pessoal pois nesse caso à partido o sistema tinha a "papinha" toda feita e aí não era possível avaliar a eficácia do dito sistema. Eis o link onde se encontra o exercício: https://watson-pi-demo.mybluemix.net/ Texto escrito para ser analisado: Decided to give a try to this challenge of trying to express myself through words. Always preferred to accept a challenge instead of accepting orders even though I consider myself to be a person that like to help others when they so deserve and when those persons mean something or so much to myself. Not sure if this thing of computer analyzing software will be a

Essa proximidade entre pessoas

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Hoje é a nossa vez de passar por aquelas pessoas que, noutros tempos, não em séculos passados, mas em anos passados, nos reconheceriam sem dificuldade porque nos conheciam como sendo filhos de fulano e fulana tal, nos conheciam como sendo os rapazes da rua tal. Eramos crianças, até perto da adolescência, e ainda nos conheciam, depois, com o passar do tempo e após alguns anos afastados e sem ver essas pessoas, passada a idade da adolescência e passado aquilo a que se pode chamar os primeiros anos da idade adulta, passamos novamente por essas pessoas e é como se fossemos estranhos, pessoas novas que, suponho eu, elas pensam nunca ter conhecido na sua vida, crianças transformadas em adultos que nunca entraram em suas casas enquanto tal, que nunca souberam os nomes dos filhos delas, mas que na realidade sabem porque se lembram. Por vezes surge aquela vontade de, ao passarmos, perguntarmos como vai a Senhora "tal"? Lembra-se de mim? Filho de e de? Que morava ali na rua tal? Que

Frase do dia...

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"O que se passa contigo?! Nunca te vi tão desligado do mundo!" Este não é  certamente o tipo de coisas que esteja habituado a ouvir, mas o frase em si também está sujeita a um contexto e obviamente que faz mais sentido quando analisada perante o quadro geral a que di respeito. No momento nem tive bem resposta para dar e o que ouvi não foi algo que mexesse muito comigo, contudo, como costumo considerar aquilo que me é dito, pois nos dias de hoje palavras sinceras  (mesmo que nem sempre agradáveis) nem sempre abundam e por isso dou-lhes o devido valor e não pude deixar de pensar nessa afirmação/observação que me foi feita. O curioso foi também ter sido proferida por alguém que à partida nem se preocuparia em dizer nada.

Into dust....

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Olho para a aquilo que se pode designar como tua representação digital e o que vejo é alguém que pareço desconhecer. Faço um esforço para ligar quem vejo à pessoa que outrora pensara conhecer, à pessoa que tenho gravada na minha memória. Devo dizer que esta tentativa de ligação não é uma tarefa fácil, já que a associação entre o antes e o presente sofre das lacunas causadas pelo passar do tempo, pela distância da terra e água que nos separa e pela ausência de convivência. Há quem consiga ultrapassar esses obstáculos recorrendo à tecnologia, pois para quem consegue tirar proveito da mesma, consegue manter os seus laços em saudável estado de saúde. Todavia, e como as pessoas por vezes têm a tendência de se fechar em conchas ou bolhas de ar invisíveis, essa ausência já se começa a sentir mesmo quando as pessoas ainda estão presentes fisicamente no mesmo espaço. A partir do momento em que o diálogo e a confiança se torna restrita, inicia-se o aparecimento de uma espécie de abismo o seu con

A Rapariga no Comboio

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Será que este livro realmente justifica tanto alarido e que a questão de ter vendido tanto em tão pouco tempo é sinónimo de ser bom?! Não será um caso marketing para chegar às grandes massas?!  Penso que ultimamente (ou talvez tenha sido sempre assim ao longo dos tempos), incluindo na literatura, as pessoas gostam de seguir modas, tendências e uma das razões porque acontece é porque de alguma forma as faz sentir incluídas, faz-lhes sentir que têm algo em comum com outras pessoas. Mas o meu objectivo não é vir aqui criticar o sucesso do livro, antes pelo contrário, pois fiquei com vontade de saber porque consideram o livro "bom" e devo referir que a sinopse foi suficiente para também querer saber o que se passou. Talvez seja mais um livro para adicionar à lista dos "must read".

Parallels ou Planetas Terra alternativos

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Tal como muitas outras pessoas, vi Parallels pensando que se tratava de um filme, mas pelos vistos mais parece ser um episódio piloto para aquilo que poderia ser mais uma série de televisão. O que me levou a ver foi sem dúvida a possibilidade de ficar a conhecer novas versões do planeta terra (vejam o trailer), pois gosto de filmes/séries/histórias que mostrem algumas utopias ou distopias, permitindo-nos assim vaguear por mundos diferentes, mundos supostamente paralelos onde pessoas ou locais podem coexistir como sendo diferentes versões de si mesmo. Como referência pode deixar o exemplo de parte da série Fringe (pois nem toda ela se focou nos universos paralelos) que explorou de forma quase sempre satisfatória essa vertente dos universos alternativos. Aqui nesta série ou filme, tudo se encontra a um nível relativamente mediano. É daquelas coisas que ao ver na companhia de outras pessoas, e partindo do principio que seria uma sugestão minha, eu estaria sempre "com o pé atrás

House in the Garden - Recriando uma tela de Picasso

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O processo criativo é algo extremamente subjectivo nos seus mais diversos aspectos, independentemente do campo a que se refira. No caso particular deste post, a minha referência não vai para o escrever, pois sei que essa arte não é algo que considere a minha praia (como se costuma dizer). Posso gostar de me entreter um pouco com as palavras e de fazer delas um amigo confidente, mas sei que dificilmente sou capaz de as dominar como gostaria. É, sem dúvida, uma arte que também admiro bastante. Este meu post tem antes algo a ver com um passatempo que desde há uns anos para cá tenho tentado explorar e que é nada mais nada menos do que tentar pintar, tentar transformar telas brancas em algo que me diga alguma coisa. Não tem sido um percurso fácil porque é algo que me faz questionar muita coisa. Se por um lado há dias em que o pincel, as tintas e a tela são aquilo que mais preciso, existem outros em que a frustração fala mais alto e isto acontece devido a uma espécie de insatisfação que to

Mergulho

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Bem que, com o aparecer do sol após alguns dias consecutivos de chuva e nevoeiro (não que esses também não tenham o seu quê de especial) apetecia e muito um bom passeio num daqueles "barquinhos". Uma viagem de férias que nem precisava ser muito longa, quer em tempo quer em distância, mas que fosse suficiente para desanuviar como se costuma dizer. Não sendo a primeira hipótese algo muito viável, não me importaria também de mergulhar nessa água fresca e repleta de cores que nos puxam para dentro de si, nem que seja mentalmente. Tenho quase a certeza que saberia bem!

Mother

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Hoje, não sendo muito diferente de todos aqueles que dedicam algo a alguém especial, também dedico esse post àquela pessoa a quem se deve sempre o agradecimento pela sua existência, à sua mãe...à MINHA MÃE! Reconheço que não sou o tipo de pessoa que conversa sobre tudo e mais alguma coisa com a sua mãe, não que ela não fosse uma pessoa com quem o poderia fazer, mas simplesmente porque isso tem a ver com o facto de eu ser algo reservado em relação a determinadas coisas. Assim também posso ser considerado daquelas pessoas que não expressa efusiva e verbalmente o seu reconhecimento pelo trabalho de mãe, pelo papel de mãe, pelo amor de mãe, e que ao invés disso, prefere antes traduzir esse tipo de reconhecimento através de acções ou através do respeito demonstrado. À semelhança de muitas outras pessoas, e como acontece com outros tipos de relações, quer sejam relações familiares ou não, também temos tido, ao longo do tempo, os nossos altos e baixos e embora existam palavras e acçõe

Waiting

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Há momentos na nossa vida que são marcados por uma espera, períodos de tempo vividos com diferentes intensidades consoante aquilo que representam ou consoantes o resultado final dessa espera que poderá traduzir-se num objectivo concretizado ou algo semelhante.    Em certas situações há ainda a possibilidade de haver múltiplas "esperas" dentro da "espera principal", como se fosse uma régua com uma série de traços que variam de tamanho, sendo os traços/riscos mais pequenos o percorrer do caminho sem grandes contratempos, enquanto que os traços/riscos maiores seriam equivalentes a momentos-chave, a momentos de maior ansiedade, a momentos que acabam por marcar um antes e um depois. É como se, nesses momentos-chave, fossemos adquirindo novas pistas para seguir em frente, recolhendo fragmentos de informação que servirão de orientação para as etapas seguintes, rumo ao objectivo maior, rumo ao desconhecido.  Toda essa espera ou esperas, acaba por ser uma forma

Idade

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Apesar de ter a idade que tenho, geralmente não sinto que a tenho. Não que ela não se manifeste fisicamente, pois nesse aspecto não tenho razões de queixa e sinto-a na pele todos os dias. Na outra vertente, posso dizer que grande parte das vezes sinto que parei algures numa ponte à espera que o barco do tempo voltasse a passar para então tentar acompanhar a idade, a idade que tenho hoje e que, se não me engano, deveria ser superior àquela com que sinto e penso determinadas coisas.  Não me sinto um adolescente nem tão pouco uma criança, mas por vezes tenho alguma dificuldade em me aperceber do verdadeiro tempo que já lá vai e que marca aquilo a que chamamos de idade.  Talvez por não ter feito determinadas coisas que eram de se fazer na sua devida altura possa pensar que me faltou crescer em certos aspectos, mas se calhar isso é apenas uma espécie de desculpa para algo que é nada, que é apenas um pensamento sem fundamento como um fragmento de inconsciência durante um sonho. Para muita

Noite

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No seguimento do post anterior e do comentário deixado por um blogger (não um blogger qualquer) aproveito para deixar aqui mais algumas palavras relacionadas com este tema ... a noite. Para mim, e creio que para muitas outras pessoas, a noite não assume uma conotação negativa, antes pelo contrário. Mas compreendo que para outras pessoas não seja bem assim e a conotação negativa possa surgir devido às suas características [da noite], com ênfase na escuridão, ou se preferirem, na falta de luz e, por conseguinte, falta de vida, de vitalidade. Nunca fui pessoa de viver a noite como muita gente o faz, aproveitando esta hora do dia para momentos de diversão, saídas com o pessoal, festanças, alguns exageros, alguma loucura, e, como muitos diriam, aproveitar para viver e gozar a vida. Apesar de não tirar partido dessa faceta da noite, não deixo de considerar esta parte do dia como sendo uma altura especial do dia e, se me perguntarem quais os motivos exactos para que assim seja, não sa

Frases ... 2

E o Pinguim disse algo do gênero: "Mais vale caminhar na escuridão na companhia de um amigo do que sozinho à luz do dia." Se estas palavras não me dissessem nada não estavam aqui porque significam aquilo que para mim significa as palavras vindas de um amigo que seja digno desse nome.

Kinder Surpresa

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Não venho aqui dar primazia aos aspectos mais consumistas desta quadra que culmina neste Domingo de Páscoa, pois sei que para algumas pessoas os motivos de celebração são verdadeiramente diferentes, ou não estivéssemos a falar da ressurreição do Senhor. Uma época e oportunidade para parar um pouco, reflectir e fazer renascer a luz [para quem preferir ... a alma] que têm dentro de si e usá-la como guia para o caminho que têm pela frente e aprender que por vezes é necessário fazer determinados sacrifícios em prol de um bem maior, de algo relacionado não só consigo próprio mas também com aqueles que, ao fim ao cabo, também são parte de si porque são elementos que nos compõem, que nos completam. Voltando à primeira frase deste post, não vou mentir e dizer que não gosto de algumas amêndoas e ovos de chocolate, que não como em demasia, mas esta Páscoa recebi de oferta um grandioso ovo Kinder [não pretendo fazer publicidade] e obviamente que o que este ovo tem de espacial é que tem uma

Um pessoa fria...

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Regra geral sou considerado uma pessoa pouco faladora, um tanto reservado e introvertido. Muitas vezes as palavras escritas conseguem dizer mais do que aquelas que ganham uma sonoridade ou uma forma a partir do pensamento. Mas essas coisas já eu sabia, do mesmo modo que também tenho noção que essa é a percepção que possam ter de mim. Quem já me conhece minimamente, sabe que é essa a minha maneira de ser, sem estranhar. O que foi novidade foi ter sido considerado uma pessoa FRIA! Segundo o meu entender, uma pessoa com essas características ou com esse atributo [fria] é uma pessoa que não se importa com os outros, uma pessoa que tem tendência para ofender os demais e possivelmente algo egocêntrica, que não demonstra dar uso às suas emoções [minimamente positivas] ou sentimentos que não seja para fazer os outros se sentirem mal, não se preocupando que se afastem perante tal comportamento ou atitude. Não critico nem reclamo a liberdade que cada um tem para formular a sua própria op

O teu presente, o teu passado e o teu olhar

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O teu presente... não o conheço. Posso pensar que sim, mas na realidade apenas conheço, ou sei, aquilo que os olhos vêem e o que o coração sente.  O teu passado... conheço menos ainda, pois não faço a mínima ideia quais poderão ter sido a peripécias de uma vida que presentemente parece que se encontra numa corda bamba que, ora balança para um lado, ora balança para o outro, correndo o risco de se tornar um tracejado que termina sem nunca se tornar numa linha contínua. É com pena, com pesar, que vejo o divagar da tua pessoa que caminha sem destino, como se os comandos estivessem a cargo de um piloto automático inconsciente, não programado para retomar o rumo certo quando a vadiagem da vida soma pontos consecutivamente.  Não sei se algum dia terás a força necessária para saltar as barreiras que há muito já deves ter aprendido a ignorar mesmo sabendo que o chão que pisas parece andar para trás levando-te com ele, não te deixando seguir em frente mesmo que permaneças sem movimento, sem

Welcome to the Jungle ...Novo Amor

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Não, não vou falar do filme nem tão pouco dizer que tenho um novo amor :-P; Existem anúncios que são uma grande seca e uma total perda de tempo...felizmente na maior parte das vezes temos a opção de simplesmente não os ver. Contudo, existem outros que têm o seu mérito, a sua originalidade e fazem-nos querer vê-los e felizmente, alguns desses trazem um extra, uma espécie de oferta na forma de música como foi o caso daquela que deixo aqui neste espaço!  A música não é original de Novo Amor, é um cover de uma música dos Guns n Roses, mas devo dizer que prefiro obviamente a versão do cover.

Hoje e amanhã

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Cada um usa a sua sorte ou o seu destino conforme pode e acha que deve, e, seguindo por esse prisma, cada qual supostamente é responsável pelas decisões e opções até então.  Assim surge a questão ... até que ponto podemos justificar-nos (a nós próprios e aos demais) que as más escolhas que fizemos não são culpa nossa, ou que as escolhas certas são fruto do nosso mérito?! Chego obviamente à conclusão que as coisas não se resumem a algo tão simples como um sim ou um não, a resposta é bem mais complexa, pois a vida não é pintada a preto e branco, está repleta de cores, tonalidades e diversas nuances que diferem de dia para dia, de pessoa para pessoa, de situação para situação. Se hoje és tu que precisas de ajuda, amanhã poderei ser eu a precisar da tua ajuda ou da ajuda de alguém, de alguma outra pessoa. Há que tentar deixar que o bom senso nos guie e que sejamos capazes de tirar partido da capacidade de ajudar o próximo sem que isso seja resultado de uma equação de interesses.  Por v

O Filho de Mil Homens

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Embora os últimos posts possam parecer que servem de publicidade para autores portugueses, a verdade é que não têm qualquer objectivo publicitário, mas sim de partilha. Para além disso o facto de os deixar aqui é porque a sua leitura o justifica [no meu entender obviamente].  Este (post), como o título indica, é dedicado ao livro "O Filho de Mil Homens" de Valter Hugo Mãe. Li-o na sequência da leitura do livro "A Desumanização" e quando digo na sequência não me refiro ao facto de as histórias estarem interligadas, pois não estão, digo-o simplesmente porque foi o prazer de ler um que me levou a querer ler o outro e foi uma escolha acertada. Este livro fala sobre a vida, sobretudo na perspectiva de uma vida solitária que é o caso de algumas personagens que sentem na pele a solidão e como se isso ainda não bastasse, têm também de sentir a injustiça do olhar, da cobiça e do mau agouro das outras pessoas sobre as suas vidas. De uma forma muito peculiar e ines

Galveias ... uma vila, um mundo, um universo

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Entrar em Galveias é entrar num mundo que pode parecer pequeno e ao mesmo tempo imenso. Apesar de ser um universo restrito, o universo de uma aldeia ou de uma pequena vila, à semelhança de tantas outras que muitos de nós podemos conhecer, tem as suas particularidades e os seus próprios modos de expansão através das estórias e vidas das pessoas que lá habitam e que a tornam real. Pessoas essas que de certo modo acabam por nos dizer algo. Será difícil não nos identificarmos com aquele estilo de vida, sobretudo para aqueles de nós que de alguma forma estão familiarizados com o ambiente rural ou semi-rural das pequenas aldeias ou vilas, onde parece que todos se conhecem e onde parece que tudo se sabe, e é essa capacidade de nos fazer identificar (e quem não se identifica porque não conhece pessoalmente, poderá ficar curioso e passar a identificar-se através da leitura criando assim as suas próprias experiências como se também pertencesse a um lugar como Galveias) que faz deste li

A Desumanização - Valter Hugo Mãe

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Já há algum tempo que planeava ler este livro mas fui adiando até que finalmente tive oportunidade de o ler. Não sabia bem o que esperar, apenas tinha lido a sinopse e tinha também uma vaga, apenas vaga, ideia deste livro ter recebido boas criticas.  Uma vez que estava curioso em relação à história e à escrita em si, avancei para a sua leitura e o resultado foi bastante positivo. Posso afirmar que foi daqueles livros que me desse bastante prazer de ler. Gosto de livros que apesar de terem uma história relativamente simples (fala da relação ou ex-relação entre duas irmãs gémeas, em que uma delas morre(isso não é spoiler, está logo na primeira página!), e o que isso vai desencadear no seio daquela família simples que vive nos fiordes da Islândia (embora seja muito fácil por vezes imaginarmos que estamos numa simples aldeia próxima de nós quando não são dados pormenores que nos levem mesmo para a Islândia) conseguem mesmo assim tornarem-se algo grandiosos porque a genialidade da sua e

Eye [I] Origins

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Poderão os olhos ser realmente a janela para a alma? Há quem diga que sim...aqueles que crêem em algo como a alma ou o espírito, aqueles que crêem em algo transcendente à ciência e à razão das coisas serem como são, algo transcendente a um conjunto de elementos químicos e moleculares que tentam justificar tudo aquilo somos e sentimos, aqueles que crêem que esse ser-ser e esse sentir-se continua e continuará a ser um verdadeiro mistério. Será tudo "apenas" o resultado da interacção ou combinação de diversos elementos e circunstâncias que fazem cada um de nós sentir e agir de forma personalizada e em resposta a essa combinação?! É mais uma daquelas questões que dificilmente terá resposta e que muitos de nós traz à tona do mar de pensamentos de tempos a tempos....ou quando se vê filmes como o I Origins onde a ciência e a espiritualidade são colocados frente a frente numa espécie de campo de batalha para ver quem sai vencedor. Uma coisa é certa, sendo ou não sendo uma j

Will Grayson e Will Grayson

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Um nome, um destino... é mais ou menos o lema desse livro que conta com a participação de John Green e David Levithan (nunca tinha lido nada deste autor). Não recomendo a continuação da leitura deste post para quem pretende ler o livro, pois é capaz de ser um texto tipo spoiler...não que eu vaia contar especificamente muito do acerca do que acontece no livro, mas ainda assim... O livro e a história em si acabaram por ser uma surpresa, nem sempre agradável dado que por vezes o livro mais parece uma comédia romântica g.a.y. (CRG) e não era bem isso que estava à espera, pois não previa nada disso quando li a sinopse deste livro, que diz o seguinte: Evanston não fica muito longe de Naperville nos subúrbios de Chicago, mas os jovens Will Grayson e Will Grayson bem que podiam viver em planetas diferentes. Quando o destino os leva à mesma encruzilhada, os Will Graysons veem as suas vidas a sobreporem-se e a seguirem novas e inesperadas direções. Com um empurrão de amigos novos e velhos