House in the Garden - Recriando uma tela de Picasso
O processo criativo é algo extremamente subjectivo nos seus mais diversos aspectos, independentemente do campo a que se refira. No caso particular deste post, a minha referência não vai para o escrever, pois sei que essa arte não é algo que considere a minha praia (como se costuma dizer). Posso gostar de me entreter um pouco com as palavras e de fazer delas um amigo confidente, mas sei que dificilmente sou capaz de as dominar como gostaria. É, sem dúvida, uma arte que também admiro bastante.
Este meu post tem antes algo a ver com um passatempo que desde há uns anos para cá tenho tentado explorar e que é nada mais nada menos do que tentar pintar, tentar transformar telas brancas em algo que me diga alguma coisa.
Não tem sido um percurso fácil porque é algo que me faz questionar muita coisa. Se por um lado há dias em que o pincel, as tintas e a tela são aquilo que mais preciso, existem outros em que a frustração fala mais alto e isto acontece devido a uma espécie de insatisfação que toma conta de mim, uma sensação de estagnação, um estar preso a algo que me transcende, como querer expressar-me e não sentir a força suficiente para o fazer ou a forma mais adequada para tal. Todavia, tal e qual como alguém que acaba de escrever um excelente texto, como alguém que tira uma foto que capta a essência de um momento, como alguém que usa a sua voz para fazer nascer a música que deixa os outros com pele de galinha, é com um sentimento de alegria e prazer que olho para algo que fui capaz de fazer. Uma sensação de realização pessoal, uma sensação de que o tempo usado, não gasto, valeu a pena!
O pequeno vídeo que aqui fica refere-se a uma espécie de brincadeira que tinha como objectivo recriar uma obra de Picasso, no sentido de ser um estudo de uma pintura que retratasse o movimento artístico conhecido por Cubismo. A pintura original chama-se House in the Garden e é datada de 1908. Sei que recriar uma pintura não tem muito de criativo ou original e nesse sentido percebo que não seja o melhor exemplo para completar este post. Deixo este exemplo apenas pelo facto de nesse pequeno vídeo estar presente as diferentes etapas na fase da criação da pintura original.
Este meu post tem antes algo a ver com um passatempo que desde há uns anos para cá tenho tentado explorar e que é nada mais nada menos do que tentar pintar, tentar transformar telas brancas em algo que me diga alguma coisa.
Não tem sido um percurso fácil porque é algo que me faz questionar muita coisa. Se por um lado há dias em que o pincel, as tintas e a tela são aquilo que mais preciso, existem outros em que a frustração fala mais alto e isto acontece devido a uma espécie de insatisfação que toma conta de mim, uma sensação de estagnação, um estar preso a algo que me transcende, como querer expressar-me e não sentir a força suficiente para o fazer ou a forma mais adequada para tal. Todavia, tal e qual como alguém que acaba de escrever um excelente texto, como alguém que tira uma foto que capta a essência de um momento, como alguém que usa a sua voz para fazer nascer a música que deixa os outros com pele de galinha, é com um sentimento de alegria e prazer que olho para algo que fui capaz de fazer. Uma sensação de realização pessoal, uma sensação de que o tempo usado, não gasto, valeu a pena!
O pequeno vídeo que aqui fica refere-se a uma espécie de brincadeira que tinha como objectivo recriar uma obra de Picasso, no sentido de ser um estudo de uma pintura que retratasse o movimento artístico conhecido por Cubismo. A pintura original chama-se House in the Garden e é datada de 1908. Sei que recriar uma pintura não tem muito de criativo ou original e nesse sentido percebo que não seja o melhor exemplo para completar este post. Deixo este exemplo apenas pelo facto de nesse pequeno vídeo estar presente as diferentes etapas na fase da criação da pintura original.
Abaixo deixo uma foto da pintura original de Picasso.
Interessante mas mesmo assim acho o original com as cores ideias, muito suave.
ResponderEliminarO meu acabou por ficar com uns tons mais escuros, mais fortes, pois a imagem que tive por base era um pouco diferente desta que aqui deixei. Valeu pela experiencia em si.
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