Queixar-me ... terei direito?!




Valerá a pena ter pena ou sentir remorsos por, devido a algum motivo, não termos ajudado quem ajuda nos pediu porque sabemos que a nossa ajuda pode, na verdade, ter mais de prejudicial do que benéfico?! É possível estar sossegado com tais decisões? Nessas alturas e em muitas outras, dava jeito, muito jeito, conhecer um mundo ou universo paralelo onde a realidade fosse mais amigável. Posso não ter tantas razões de queixa como outras pessoas têm, pois reconheço que tenho de estar grato por algumas coisas (ou muitas até), mas creio que também tenho o direito de me lamentar de vez em quando, nem que esse queixume seja apenas o silêncio destas breves palavras que ficarão aqui quase como "novas em folha" em virtude de serem pouco consumidas.
Muitas vezes, e quase sempre em casos de doenças terminais ou com pouca probabilidade de cura, ouvem-se coisas relacionadas com o aproveitar o momento, viver o presente, viver um dia de cada vez...pois bem, desde há uns anos a esta parte, que tenho alguma noção do que é seguir esse tipo de filosofia (mesmo que haja alturas em que nos esquecemos disso e nos acomodamos). Felizmente no meu caso, e pelo menos que eu saiba, a razão por vezes seguir essa filosofia não está relacionada com problemas de saúde, mas sim outros de origem diferente e com muitas variações e ramificações.

Comentários

  1. Todos nós temos direito a nos queixar, mas há momentos certos para isso e com as pessoas que à partida entenderão o que poderemos estar a sentir.

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  2. Sim, isso é verdade, de nada nos serve queixar junto de quem não se interessa por aquilo que se poderá ter a dizer. Nesses casos o efeito costuma ser o inverso.

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