O Sr. Sommer
Há algum tempo atrás li um livro de Patrick Suskind, mais conhecido pelo seu romance de sucesso "O Perfume" (adaptado ao cinema recentemente), e que se chama "A história do Sr. Sommer". O que me faz mencionar aqui o Sr. Sommer é a vida do quotidiano dos nossos dias em que é possível observarmos o que nos rodeia e verificar que tudo se move a um ritmo acelerado e coordenado conforme a vida de cada um, estabelecendo rotinas onde talvez certas coisas não tenham espaço para nascer, viver e morrer.
O Sr. Sommer vivia numa aldeia onde nenhum dos habitantes sabia sequer o seu verdadeiro nome ou qual a sua profissão. Simplesmente viam aquele senhor muito atarefado, todos os dias, quer fizesse um dia de sol, quer fizesse um dia de tempestade, a percorrer as ruas das aldeia, os campos, a floresta, etc, como se quisesse chegar a algum lado. A verdade é que toda a gente o conhecia devido à sua rotina, mas só o conheciam de vista, pois ele nunca falava com niguém e pouco ou nada se sabia acerca daquele senhor. Os anos passaram-se e chegou-se a determinada altura em que nem sequer a sua rotina despertava qualquer interesse aos habitantes da aldeia e o Sr. Sommer existia mas era como se não existisse...Será que darão pela falta dele quando ele não passar por ali no dia seguinte?!
Penso que de certa forma podemos verificar isso no meio que nos envolve e aprisiona...Por vezes cruzamo-nos com determinada pessoa quase todos os dias ao irmos para o trabalho, ou para a escola, ou na paragem do autocarro, e nem sequer sabemos o seu nome...isso repete-se por muito tempo até que determinado dia dás por ti e reparas que já não te cruzas mais com aquela pessoa. O que poderá ter acontecido? É uma coisa que talvez nunca chegues a saber...assim como nunca soubeste qual era o seu nome. Será que teria valido a pena saber? Não sei.
Numa realidade onde tudo se movimenta, nem sempre sob o nosso controlo, há certas coisas que devem ser agarradas, guardadas e cuidadas...e uma dessas coisas é a AMIZADE. É preciso não deixar que ela se perca no meio da confusão do dia a dia pois se isso acontecer corremos o risco de virmos a ser como o Sr. Sommer.
O Sr. Sommer vivia numa aldeia onde nenhum dos habitantes sabia sequer o seu verdadeiro nome ou qual a sua profissão. Simplesmente viam aquele senhor muito atarefado, todos os dias, quer fizesse um dia de sol, quer fizesse um dia de tempestade, a percorrer as ruas das aldeia, os campos, a floresta, etc, como se quisesse chegar a algum lado. A verdade é que toda a gente o conhecia devido à sua rotina, mas só o conheciam de vista, pois ele nunca falava com niguém e pouco ou nada se sabia acerca daquele senhor. Os anos passaram-se e chegou-se a determinada altura em que nem sequer a sua rotina despertava qualquer interesse aos habitantes da aldeia e o Sr. Sommer existia mas era como se não existisse...Será que darão pela falta dele quando ele não passar por ali no dia seguinte?!
Penso que de certa forma podemos verificar isso no meio que nos envolve e aprisiona...Por vezes cruzamo-nos com determinada pessoa quase todos os dias ao irmos para o trabalho, ou para a escola, ou na paragem do autocarro, e nem sequer sabemos o seu nome...isso repete-se por muito tempo até que determinado dia dás por ti e reparas que já não te cruzas mais com aquela pessoa. O que poderá ter acontecido? É uma coisa que talvez nunca chegues a saber...assim como nunca soubeste qual era o seu nome. Será que teria valido a pena saber? Não sei.
Numa realidade onde tudo se movimenta, nem sempre sob o nosso controlo, há certas coisas que devem ser agarradas, guardadas e cuidadas...e uma dessas coisas é a AMIZADE. É preciso não deixar que ela se perca no meio da confusão do dia a dia pois se isso acontecer corremos o risco de virmos a ser como o Sr. Sommer.
Não sei lidar com o desaparecimento lá mt bem mas, ás vezes, tb tenho vontade de desaparecer.Só isso, assim, como ele...o Sr. Sommer.Ainda hoje me lembro bem dele.
ResponderEliminarSabes, venho partilhar uma coisa ctg, hoje.
Foi um grande amigo que me deu a ler em primeiríssima mão, há mts anos atrás, o "Sr. Sommer" bem como todos os livros do P.S. publicados em Portugal até á data.Lembro-me de tê-los devorado a todos (naquela altura tb foram só 4) e ter ficado assim, sabes (?!), assim não sei bem como te explicar...a história do Sr. Sommer ainda hoje me dói mt pq qd a li tinha perdido alguém mt próximo e dói-me tb pelo amor q o SoMMer tinha por quem tu sabes uma vez q leste o livro...
Gosto de vir aqui.Obrigada por teres ido ao meu mas, já sabes, aquilo está sempre a aparecer e a desaparecer...