CTRL-Z
Quantas vezes na vida pensamos em pressionar essas duas teclas e fazer UNDO sobre as nossas acções?! Pode parecer ridículo quando no dia a dia acontece alguma coisa que não queriamos que acontecesse e a primeira coisa que surge é precisamente a vontade de pressionar CTRL-Z e voltar atrás desfazendo o que aconteceu. Quando fui confrontado com essa afirmação também achei que era uma coisa irrisória, contudo passado algum tempo dei por mim a pensar da mesma maneira, o que me fez dar uns saltos para trás e ver que afinal aquela afirmação tinha a sua razão de ser.
Mas a vida não é um Sistema Operativo como os que usamos nos nossos computadores, onde já está tudo programado, pensado e pronto a ser executado por nós. Tudo o que vai acontecer lá já estava previsto, não é novo, são rotinas pré-estabelecidas. Ao passo que na nossa vida nada vem programado, somos nós que a pensamos e programamos no seu decorrer. Mesmo que tentemos programar o dia de amanhã, haverá sempre alguma coisa que não estava prevista, por mais insignificante que seja.
Também temos a possibilidade de a modificar sempre e quando quisermos, embora isto às vezes seja algo mais complicado devido aos factores abordados pela mudança.
Mas mesmo assim há alturas na vida em que mesmo um CTRL-Z talvez não seja suficiente para nos libertar da dormência da vida, onde qualquer repercussão não faz sentido e naquele momento não ia adiantar mesmo nada. Nessa altura, talvez a combinação de teclas seja outra, só que essa não nos permite desandar. O que será feito é para ficar feito, mesmo que não o saibas.
Então olhamos para as nossas mãos e pensamos o que fazer, em que teclas vamos carregar!? Mas depois apercebemo-nos que nas pontas dos nossos dedos não existem teclas dessas.
O que não quer dizer que o nosso futuro 'não esteja nas nossas mãos'!
Não é preciso falar muito sobre a originalidade do desenho!!!
ResponderEliminarA do texto é clara como a água que por vezes põe-se num copo e nem sempre temos vontade de a beber até ao fim.
"Mas a vida não é um Sistema Operativo..." se fosse penso que a nossa capacidade de dar volta aos problemas seria programada e acabariamos todos rodeados de robots e nada mais que isso.
Somos mais que meras máquinas, e o sangue que corre dentro de nós é a electricidade que nos dá vida...