Saber ou não saber
Cada uma das situações (saber ou não saber) tem as suas vantagens e desvantagens e só a própria situação em si é que pode ditar quem sai vencedor nessa batalha!
O não ter conhecimento de algo é uma das razões que nos leva muitas vezes a visitar as memórias da idade da inocência [entenda-se infância], tempo em que as preocupações são mínimas e altamente relativas. Claro que isso também está a mudar, pois nos dias de hoje, o prazo de validade dessa inocência é cada vez mais reduzido e assim, mais precocemente surgem as preocupações que nos começam a definir.
Mas voltando à questão inicial e tentando balançar entre os dois extremos... sabermos de algo torna-se mais prudente pelo facto de nos deixar preparados, ou minimamente preparados, para o que possamos ter de enfrentar, já que em contraponto há surpresas/notícias que não são nada nada agradáveis quando surgem do nada, atingindo-nos como se de um raio se tratasse, dilacerando-nos por completo. Há coisas para as quais pensamos que estamos preparados, mas afinal somos capazes de nunca viver o suficiente para estarmos preparados para tudo.
Não termos conhecimento de algo até que o acontecimento ou a notícia venha ao nosso encontro, ou nós ao dela, é um prazo de tempo no qual fomos poupados da angústia que é a incerteza, a dúvida, a ansiedade provocada pela ponta da cortina que se levanta mas que só dali a um tempo indefinido nos dará a oportunidade de ver o desfecho do espectáculo.
Algo que também pode acontecer e que se calhar só acaba por ser mais prejudicial, é termos conhecimento de algo e tentar ignorar esse facto, agindo como se não soubéssemos de nada.
Adoro a imagem!!! Não sei o que é melhor, viver na ignorância sou ficar a saber e aí já nada será como dantes.
ResponderEliminarQuando encontrei essa imagem, pensava que essa pintura era de Klimt (que sei que aprecias), mas afinal não é. É de um pintor Dale Witherow que também tem umas pinturas muito engraçadas, muitas delas abstractas.
EliminarE sim, a partir do momento em que sabemos algo, há coisas que já não podem ser como dantes, o que não significa também que isso seja bom ou mau, pois há coisas, não com muita abundância mas há, que ficamos a saber que só trazem coisas positivas.
Já fui ver as obras do Dale Withrow e tem lá quadros muito bonitos, daqueles que se um dia pintasse era algo como aquilo que queria fazer :-).
Eliminar