Por mais que se tente...
Por vezes, por mais que se tente remediar algumas coisas, elas simplesmente parecem não ter sido destinadas a ter um final feliz e é como se o bom senso e o sucesso te escapassem sempre por entre os dedos.
Acredito que ao longo do teu percurso, tenhas por diversas vezes tentando arranjar alguma solução para que as coisas [entenda-se por coisas os diversos aspectos da vida em si] funcionassem, que tenhas tentado de alguma forma conseguir derrubar os mais diversos obstáculos que foram surgindo no teu caminho, obstáculos esses que, em grande parte das vezes foram lá introduzidos por tua própria culpa. A falta de ânimo aliada à teimosia que por sua vez é desafiada pelos ecos da maldade e pelos piores aspectos que podem existir nas formas de expressão que os seres humanos escolhem, foram, e talvez ainda sejam, certamente factores decisivos para o estado fragilizado/debilitado no qual te possas encontrar.
Não me cabe a função de julgar ou proferir somente acusações, mas tenho a liberdade de ter uma opinião, uma opinião que talvez sendo verbalizada e não silenciada como as demais, teria por ventura tido algum resultado prático já que há palavras que geram afastamento e podem ter o efeito de esticar os limites, aumentando assim o risco de ruptura, mas também existem outras que são indispensáveis e que, por mais afiadas e capazes de magoar possam parecer, no fundo, são como os alicerces de um lar, essenciais à estabilidade nos seus diversos níveis.
Sei [ou se calhar penso que sei porque há coisas que só se sabem quando as experimentamos na pele] que não deve ser fácil retomar a trajectória correcta e que no final do dia há sempre o mesmo duelo com o amigo/inimigo chamado tempo (que não pára), mas espero, embora com certo receio, que haja alguma forma (e que a encontres ... obviamente) de conseguires manter a "gelatina" firme, pois pode ser tudo apenas uma questão de perspectiva e oportunidades.
Acredito que ao longo do teu percurso, tenhas por diversas vezes tentando arranjar alguma solução para que as coisas [entenda-se por coisas os diversos aspectos da vida em si] funcionassem, que tenhas tentado de alguma forma conseguir derrubar os mais diversos obstáculos que foram surgindo no teu caminho, obstáculos esses que, em grande parte das vezes foram lá introduzidos por tua própria culpa. A falta de ânimo aliada à teimosia que por sua vez é desafiada pelos ecos da maldade e pelos piores aspectos que podem existir nas formas de expressão que os seres humanos escolhem, foram, e talvez ainda sejam, certamente factores decisivos para o estado fragilizado/debilitado no qual te possas encontrar.
Não me cabe a função de julgar ou proferir somente acusações, mas tenho a liberdade de ter uma opinião, uma opinião que talvez sendo verbalizada e não silenciada como as demais, teria por ventura tido algum resultado prático já que há palavras que geram afastamento e podem ter o efeito de esticar os limites, aumentando assim o risco de ruptura, mas também existem outras que são indispensáveis e que, por mais afiadas e capazes de magoar possam parecer, no fundo, são como os alicerces de um lar, essenciais à estabilidade nos seus diversos níveis.
Sei [ou se calhar penso que sei porque há coisas que só se sabem quando as experimentamos na pele] que não deve ser fácil retomar a trajectória correcta e que no final do dia há sempre o mesmo duelo com o amigo/inimigo chamado tempo (que não pára), mas espero, embora com certo receio, que haja alguma forma (e que a encontres ... obviamente) de conseguires manter a "gelatina" firme, pois pode ser tudo apenas uma questão de perspectiva e oportunidades.
Há aqui momentos de expressão muito bem conseguida, sobretudo quando se tenta sair de um casulo, qual larva a querer tornar-se borboleta mas ponderando sempre nas intempéries entre sair dali e tornar-se "ave". E também aí o tempo passa e urge agir...
ResponderEliminarUm abraço de esperança no furuo com toda a paciência que também importa ter no presente, mas essa já a tens :)
Este texto tem a ver com o facto de parecer haver pessoas que aparentemente estão destinadas a fracassar na vida, onde tudo parece lhes correr mal. Felizmente não me considero assim, embora reconheça que ninguém está livre de perigo e é preciso estar atento. Àquelas pessoas falta se calhar a capacidade de se tornarem borboletas e voarem para longe do fracasso e isso é um processo que tem de ser iniciado pela própria pessoa.
EliminarPor mais que se sente, ninguém é de ferro. E há dias que mais parecemos feitos de gelatina, tudo treme.
ResponderEliminarPodes crer, todo nós temos os nossos limites e há dias em que simplesmente as forças não parecem estar do nosso lado e custa mais fazer frente as desafios.
EliminarCada vez mais me convenço que não há trajetórias corretas... há opções, há escolhas que teremos de assumir e, acima de tudo, extrair delas sempre o lado positivo...
ResponderEliminarPor vezes é difícil mas parece não haver outro caminho...
Parabéns pelo blogue (fiquei fã) e pela escrita, muito interessante.
Há quem diga que o nosso destino está traçado, pois eu tenho dúvidas disso, já que grande parte do que somos se deve às escolhas feitas ao longo do caminho. É evidente que há aspectos pré-determinados ou que não dependem de nós, mas gosto de pensar que temos sempre alguma escolha que podemos fazer.
EliminarHá palavras afiadas que a bem da verdade e do respeito e da amizade devem ser ditas, nem que façam abanar o mundo... Há um risco em cada palavra, a cada palavra se estica o limite e se a corda não rebentar estaremos mais próximos do outro. E é nesses momentos onde nada parece correr bem que um bom esticão deve ser dado. Para que um dia esse tal amigo/inimigo não nos possa acusar de não termos arriscado.
ResponderEliminarHá que arranjar a coragem para arriscar e dizer as tais palavras, pois no fim de contas o balanço entre o que se perde e o que se ganha ao dizê-las pode ser muito mais vantajoso quando se as diz.
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