A Rapariga que roubava Livros
A morte...o que é a morte?! Pode ter infinitas definições, e resumidamente, pode ser um "simples" momento, o derradeiro momento em que nos apagamos, desligamos o interruptor e embarcamos numa suposta nova viagem que pode ter mil e um destinos, como também pode não ter nenhum, e ser absolutamente nada, simplesmente o vazio.
As palavras que venho aqui deixar, não têm forçosamente a ver com a morte propriamente dita, ou com o seu peso negativo, o seu fardo, mas sim com a leitura de mais um excelente livro: "A rapariga que roubava livros", no seu título original, "The Book Thief". A razão pela qual a morte é para aqui "chamada", tem a ver com o facto de ela ser a narradora da história que encontramos no livro. É certamente uma forma original de pensar na morte e olhar para ela noutra perspectiva. Ela, de tanto carregar nos seus braços as almas que abandonam os corpos das pessoas a quem pertenciam, acaba por ter também uma espécie de alma dentro de si, por mais irónico que isso possa parecer. Afinal de contas nem sempre é ela que decide ir ao encontro de quem não se quer encontrar com ela, pois também há aqueles que a chamam constantemente e resta-lhe cumprir a sua função, a sua missão. Mas vou parar de falar nisso (na morte) porque provavelmente vão achar o assunto algo mórbido ou macabro. Aliás, já houve uma pessoa que só pelo facto de saber que a narradora do livro era quem é, fez logo questão de "rejeitar" o livro, pois esse tipo de narradora metia-lhe impressão. Mas agora falando daquilo que o livro é (e já fiz referência a ele num post anterior "Refúgio nos livros"), posso dizer que se trata de acompanhar a vida, ou parte da vida, da pequena Liesel Meminger, uma rapariga Alemã que ganhou uma nova família e que enfrenta uma série de desafios ao longo da história que nos é contada, alguns destes desafios são provocados pelas consequências da 2ª Grande Guerra, em que nem todos são proporcionais ao seu tamanho fisíco, mas sim ao tamanho do seu coração! Ainda assim ela consegue de certa forma viver a sua infância [quase] normalmente, como muitos de nós tivemos oportunidade de o fazer.
É um livro onde palavras menos positivas, digamos assim, como Saukerl e Saumensch (palavras que aparecem no original Alemão), vão quase acabar por significar o oposto e é difícil não esboçar um sorriso quando elas surgem em determinados momentos da história.
Amizade, valores familiares, confiança, amor, perda, companheirismo, são algumas das coisas que encontrei neste livro e que, quem o leu, poderá certamente comprovar. Como se não fosse suficiente, a história fala de livros e é sempre um prazer ler um livro que realce aquilo que é um livro (passe a redundância), aquilo que as suas palavras são capazes de siginificar, inclusive a sua capacidade de fazer uma pessoa feliz, de a preencher.
As palavras que venho aqui deixar, não têm forçosamente a ver com a morte propriamente dita, ou com o seu peso negativo, o seu fardo, mas sim com a leitura de mais um excelente livro: "A rapariga que roubava livros", no seu título original, "The Book Thief". A razão pela qual a morte é para aqui "chamada", tem a ver com o facto de ela ser a narradora da história que encontramos no livro. É certamente uma forma original de pensar na morte e olhar para ela noutra perspectiva. Ela, de tanto carregar nos seus braços as almas que abandonam os corpos das pessoas a quem pertenciam, acaba por ter também uma espécie de alma dentro de si, por mais irónico que isso possa parecer. Afinal de contas nem sempre é ela que decide ir ao encontro de quem não se quer encontrar com ela, pois também há aqueles que a chamam constantemente e resta-lhe cumprir a sua função, a sua missão. Mas vou parar de falar nisso (na morte) porque provavelmente vão achar o assunto algo mórbido ou macabro. Aliás, já houve uma pessoa que só pelo facto de saber que a narradora do livro era quem é, fez logo questão de "rejeitar" o livro, pois esse tipo de narradora metia-lhe impressão. Mas agora falando daquilo que o livro é (e já fiz referência a ele num post anterior "Refúgio nos livros"), posso dizer que se trata de acompanhar a vida, ou parte da vida, da pequena Liesel Meminger, uma rapariga Alemã que ganhou uma nova família e que enfrenta uma série de desafios ao longo da história que nos é contada, alguns destes desafios são provocados pelas consequências da 2ª Grande Guerra, em que nem todos são proporcionais ao seu tamanho fisíco, mas sim ao tamanho do seu coração! Ainda assim ela consegue de certa forma viver a sua infância [quase] normalmente, como muitos de nós tivemos oportunidade de o fazer.
É um livro onde palavras menos positivas, digamos assim, como Saukerl e Saumensch (palavras que aparecem no original Alemão), vão quase acabar por significar o oposto e é difícil não esboçar um sorriso quando elas surgem em determinados momentos da história.
Amizade, valores familiares, confiança, amor, perda, companheirismo, são algumas das coisas que encontrei neste livro e que, quem o leu, poderá certamente comprovar. Como se não fosse suficiente, a história fala de livros e é sempre um prazer ler um livro que realce aquilo que é um livro (passe a redundância), aquilo que as suas palavras são capazes de siginificar, inclusive a sua capacidade de fazer uma pessoa feliz, de a preencher.
Gosto...
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