Naquela Janela - I
E assim foi, algures num mês de Maio, certamente já distante e sobreposto por muitos outros meses e alguns anos, duas personagens que podiam ser Mathias e Alice ("Solidão dos números primos"), mas que não eram, talvez para esse par estejam reservadas outras palavras, outros destinos e outros momentos, deram por si num quarto. Um quarto que não era o dele nem era o quarto dela. Era um quarto de todos e ao mesmo tempo um quarto de ninguém. Por mais coisas que tivessem naquele quarto, objectos, roupas, seriam somente os momentos vividos aquilo que lhes pertencia verdadeiramente e ao qual podiam chamar "seu", de ambos e não de um só.
Naquela noite, as paredes daquele quarto transformaram-se em cenários onde tudo podia acontecer e onde certas situações poderiam ser apenas um teste ou acontecimentos reais. Eles não o sabiam e estavam apenas a desempenhar os seus papéis. Afinal de contas todos nós somos personagens a desempenhar o nosso papel nos cenários da nossa vida e também nem sempre estamos preparados para o que nos pode acontecer e temos de improvisar, temos de agir e reagir independetemente de os únicos espectadores serem o nosso coração e a nossa razão. Estes serão fiéis ao nosso papel, mesmo nos dias em que parecemos um fantoche nas mãos deles.
Contínua em breve... (espero eu)
Naquela noite, as paredes daquele quarto transformaram-se em cenários onde tudo podia acontecer e onde certas situações poderiam ser apenas um teste ou acontecimentos reais. Eles não o sabiam e estavam apenas a desempenhar os seus papéis. Afinal de contas todos nós somos personagens a desempenhar o nosso papel nos cenários da nossa vida e também nem sempre estamos preparados para o que nos pode acontecer e temos de improvisar, temos de agir e reagir independetemente de os únicos espectadores serem o nosso coração e a nossa razão. Estes serão fiéis ao nosso papel, mesmo nos dias em que parecemos um fantoche nas mãos deles.
Contínua em breve... (espero eu)
Que a janela da vida seja aquela que estará sempre aberta, mesmo que o trico esteja no sitio dele :- )
ResponderEliminarAbraço,
Carlos