Palavras que ouvi, nomes que ouvi
Foram palavras que ouvi e foram silêncios que quebrei e quebrei-os para mim. Desde então, continuam a fazer eco e fico cansado de me ver a ouvir tais palavras. Foram palavras que foram ditas e que, embora não tenham sido fogo de artifício, foi como se explodissem em diferentes direcções, com tonalidades e cores que deram origem a formas, a movimentos, que por sua vez geraram algo que ganhou vida num espaço e num tempo, existiram, e apesar de terem existido no invisível é como se existissem ou tivessem existido na realidade, no pálpavel. Eu vi-as, ouvi-as e senti-as!
Como em qualquer frase que se pronuncia, existem verbos, adjectivos e eventualmente nomes. E entre nomes e mais nomes, há nomes que causam impacto, e foram esses (ou esse) os responsáveis pelo ruído. Responsáveis por todo um frenesim enfadonho que corrompe os meus pensamentos e faz deles pequenas laminas afiadas dispostas como se fossem armadilhas com olhos enraivecidos e dentes cerrados... armadilhas nas quais provavelmente serei o único a cair. Quando penso que estou livre do perigo dessas pequenas armadilhas, eis que tropeço novamente nos meus pensamentos e dou por mim a divagar pelas memórias, agora distorcidas como se olhasse para trás através de um vidro granulado, dando outros significados às coisas que outrora eram aquilo que eram e aquilo que só podiam ser. Através desse vidro, um elogio não é só um elogio, é outra coisa, um silêncio não é só um silêncio, é outra coisa, uma música não é só uma música, é outra coisa, um abraço não é só um abraço, é outra coisa, uma reacção não é só uma reacção, um olhar não é só um olhar, um diálogo não é só um diálogo e um toque marcante também é outra coisa ... tudo se transforma, tudo se disforma.
Como em qualquer frase que se pronuncia, existem verbos, adjectivos e eventualmente nomes. E entre nomes e mais nomes, há nomes que causam impacto, e foram esses (ou esse) os responsáveis pelo ruído. Responsáveis por todo um frenesim enfadonho que corrompe os meus pensamentos e faz deles pequenas laminas afiadas dispostas como se fossem armadilhas com olhos enraivecidos e dentes cerrados... armadilhas nas quais provavelmente serei o único a cair. Quando penso que estou livre do perigo dessas pequenas armadilhas, eis que tropeço novamente nos meus pensamentos e dou por mim a divagar pelas memórias, agora distorcidas como se olhasse para trás através de um vidro granulado, dando outros significados às coisas que outrora eram aquilo que eram e aquilo que só podiam ser. Através desse vidro, um elogio não é só um elogio, é outra coisa, um silêncio não é só um silêncio, é outra coisa, uma música não é só uma música, é outra coisa, um abraço não é só um abraço, é outra coisa, uma reacção não é só uma reacção, um olhar não é só um olhar, um diálogo não é só um diálogo e um toque marcante também é outra coisa ... tudo se transforma, tudo se disforma.
já tava com saudade de andar por aqui! =)
ResponderEliminarSabes, os teus textos dão vontade de simplesmente saborear sem qualquer comentário adicional. É o que faço. Disfruto deles :)
ResponderEliminarUm abraço