Naqueles momentos
São lágrimas que deslizam como se fossem percursos de lava
Destruíndo silenciosamente
Queimam e arrefecem.
Queimam a face, mas arrefecem a dor.
Dilaceram a pele, mas vazam a dor, vazam a ofensa, vazam os pedaços de vidro que ferem as palmas das minhas mãos quando não há qualquer reflexo
Um reflexo em forma de imagem,
Um reflexo um forma de fuga.
Naqueles momentos... momentos (uma das palavras que ao ser repetida começa a soar de forma estranha)
Momentos em que não sou ninguém,
Momentos em que não sou nada,
Não sou um som, não tenho cor e não tenho forma,
Sou invisível e da minha sombra não emana qualquer cheiro,
Mas o meu olhar está ali, alinhado com o meu coração,
Juntos perseguem pontos no vazio, alinham-se nos riscos paralelos das vigas do tecto que reflectem a luz e seguem os contornos dos quadrados que estão no chão, imersos em formas irregulares e cansados de serem pisados.
Naqueles momentos...
Momentos em que fico cansado,
O meu olhar foge e leva consigo o meu pensamento
Por vezes vêm aqui parar
Como se tivessem palavras para partilhar
Depois regressam ao ponto de partida
À indefinição dos minutos que passam até que uma voz me desperte.
Destruíndo silenciosamente
Queimam e arrefecem.
Queimam a face, mas arrefecem a dor.
Dilaceram a pele, mas vazam a dor, vazam a ofensa, vazam os pedaços de vidro que ferem as palmas das minhas mãos quando não há qualquer reflexo
Um reflexo em forma de imagem,
Um reflexo um forma de fuga.
Naqueles momentos... momentos (uma das palavras que ao ser repetida começa a soar de forma estranha)
Momentos em que não sou ninguém,
Momentos em que não sou nada,
Não sou um som, não tenho cor e não tenho forma,
Sou invisível e da minha sombra não emana qualquer cheiro,
Mas o meu olhar está ali, alinhado com o meu coração,
Juntos perseguem pontos no vazio, alinham-se nos riscos paralelos das vigas do tecto que reflectem a luz e seguem os contornos dos quadrados que estão no chão, imersos em formas irregulares e cansados de serem pisados.
Naqueles momentos...
Momentos em que fico cansado,
O meu olhar foge e leva consigo o meu pensamento
Por vezes vêm aqui parar
Como se tivessem palavras para partilhar
Depois regressam ao ponto de partida
À indefinição dos minutos que passam até que uma voz me desperte.
Naqueles momentos e noutros viveu-se, por mais complicados que foram, por mais eternos que aparentavam ser e por mais doces que foram vividos, esquecemo-nos por vezes que ESTE momento é o mais importante porque os outros, aqueles que falei já se foram...
ResponderEliminar*Hugs n' smiles*
Carlos
Me pareces que escreves estas coisas diante do mar...
ResponderEliminarAh, sabes que eu nunca vi o mar?
Muito obrigado pelo comentário no meu caderno. Sem palavras! Vim aqui desejar-te uma boa noite e apreciar os teus momentos. Todos tão belos. Gostei. Deixo-te um abraço.
ResponderEliminarJorge Ferro Rosa
Flor do Sul
ResponderEliminarNão sei muito bem como imaginar as coisas sem o mar porque vivo rodeado dele, talvez não existisse a mesma sensação de liberdade sem o mar.
Abraço.
Existem momentos em que só a dor nos faz sentir que existimos.
ResponderEliminarUm abraço
Momentos ... são sempre momentos
ResponderEliminarSejam para parecer de forma estranha ou não!!!
Aproveita-os...
Pois são ...MOMENTOS
Abraço-te
JustMe