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A mostrar mensagens de abril, 2014

Saber ou não saber

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Outra das dualidades da vida, é termos ou não termos o conhecimento de algo...sobretudo no que respeita aquelas coisas menos agradáveis. Cada uma das situações (saber ou não saber) tem as suas vantagens e desvantagens e só a própria situação em si é que pode ditar quem sai vencedor nessa batalha! O não ter conhecimento de algo é uma das razões que nos leva muitas vezes a visitar as memórias da idade da inocência [entenda-se infância], tempo em que as preocupações são mínimas e altamente relativas. Claro que isso também está a mudar, pois nos dias de hoje, o prazo de validade dessa inocência é cada vez mais reduzido e assim, mais precocemente surgem as preocupações que nos começam a definir. Mas voltando à questão inicial e tentando balançar entre os dois extremos... sabermos de algo torna-se mais prudente pelo facto de nos deixar preparados, ou minimamente preparados, para o que possamos ter de enfrentar, já que em contraponto há surpresas/notícias que não são nada nada agradáve

Por mais que se tente...

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Por vezes, por mais que se tente remediar algumas coisas, elas simplesmente parecem não ter sido destinadas a ter um final feliz e é como se o bom senso e o sucesso te escapassem sempre por entre os dedos. Acredito que ao longo do teu percurso, tenhas por diversas vezes tentando arranjar alguma solução para que as coisas [entenda-se por coisas os diversos aspectos da vida em si] funcionassem, que tenhas tentado de alguma forma conseguir derrubar os mais diversos obstáculos que foram surgindo no teu caminho, obstáculos esses que, em grande parte das vezes foram lá introduzidos por tua própria culpa. A falta de ânimo aliada à teimosia que por sua vez é desafiada pelos ecos da maldade e pelos piores aspectos que podem existir nas formas de expressão que os seres humanos escolhem, foram, e talvez ainda sejam, certamente factores decisivos para o estado fragilizado/debilitado no qual te possas encontrar. Não me cabe a função de julgar ou proferir somente acusações, mas tenho a liberdade d

Feitos de Palavras

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Somos feitos de palavras, construídos em frases e textos que nos definem e nos dão forma. Existimos porque as palavras existem e balançamos na existência ambígua de podermos ser tudo e ao mesmo tempo não sermos nada. Temos o infinito como destino porque as palavras assim o permitem. Materializam-se vivências, histórias de vida, preocupações, desejos, ambições, sonhos e vivem-se vidas derivadas de vidas reais recheadas de dilemas, impregnadas da tinta do dia-a-dia e sente-se na pele a tristeza das situações menos agradáveis que fazem sofrer e que fazem pensar e como se ainda não fosse suficiente, ainda conseguem fazer nascer a vontade de transformar esse mundo expresso em palavras num outro mundo, também composto por palavras, mas palavras mais leves e mais fáceis de suportar.  Palavras que me permitem estar contigo e imaginar sentir para posteriormente sentir verdadeiramente que sinto as tuas alegrias, os teus sofrimentos e tristezas e pensar que estou presente nesses momentos e p

A Culpa é das Estrelas

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Um livro que já andava para ler há algum tempo, mas que só recentemente tive oportunidade de o fazer. Posso dizer que foi daqueles livros capazes de me prender praticamente desde o inicio da sua leitura. Não por ser um romance ou uma história de amor, mas por ser bem escrito (estão lá as observações, frases, comentários que fazem a diferença e que são capazes de definir um livro, um autor, uma forma de escrever e de observar o mundo ou as pessoas) que tem a dose certa de drama e humor, sem ser demasiado lamechas ou algo do género. Para certas pessoas pode apenas ser mais uma história de amor para teenagers (e poderão ficar com essa ideia sobretudo se virem o trailer do filme, trailer esse que, a meu ver, se calhar não consegue transmitir ou convencer muita pessoas ... que não conheçam o livro claro), mas essa não será certamente a minha opinião, pois o amor não escolhe idades. Uma vez que se trata de uma história onde está envolvida a doença e a efemeridade da vida, estão presentes

Inconsciente

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Quer queiramos quer não, o nosso inconsciente é livre de fazer o que lhe apetecer. Apesar de ser como uma espécie de animal de estimação, no sentido de sermos nós quem o alimenta e protege (quer nos apercebamos disso quer não), ele acaba por ter o seu quê de bravio, o seu lado rebelde, fazendo o que lhe dá na gana. Os sonhos são obviamente a forma mais comum de presenciarmos o que se passa no nosso inconsciente brindando-nos com as mais estapafúrdias versões de acontecimentos ou situações que têm, na sua maioria, origem no mundo real. Basta por vezes um olhar, um pensamento fugaz, uma observação, uma conclusão acerca de algo, um pedaço de informação que nos transmitem ou até mesmo um gesto involuntário, e já está, já angariamos matéria-prima para produzir sonhos (bons ou maus). O cérebro (o nosso inconsciente) encarrega-se do resto. Se é bom ou mau sonhar, quer se goste ou não ou se isso é maus para a saúde ou não, isso já depende de cada pessoa e do tipo de sonhos que cada um tem

Real ou não ...

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Por vezes dou por mim mergulhado em pensamentos que quase se transformam em vivências e são como o acender de um fósforo mergulhado em combustível. Acende-se o rastilho e a chama encarrega-se do resto ... e assim acontece com esses pensamentos. Surge uma ideia, um olhar, um som ou uma memória e já está o rastilho aceso pronto para fazer das suas. Embarco numa sequência de acontecimentos, que pode até nem ser muito longa, mas que é suficiente para me fazer entrar numa outra realidade (não sofro de bipolaridade ou múltipla personalidade ... pelo menos que eu saiba) onde regra geral eu sou uma das personagens e onde acontecem coisas que surgem no desenrolar ou desenvolvimento do motivo que originou o acender do rastilho. São maioritariamente acontecimentos hipotéticos e é a imaginação a tentar mover as suas engrenagens. Após terminar esse flash ou esse mergulho em águas desconhecidas, volto à realidade e em grande parte das vezes, tenho de lidar com os sentimentos que surgiram ou resul