Livro “Antes Que o Café Arrefeça - De Regresso a Tóquio” de Toshikazu Kawaguchi



Livro “Antes Que o Café Arrefeça - De Regresso a Tóquio” de Toshikazu Kawaguchi.

Livro que dá continuidade, ou que complementa, o anterior livro com o mesmo nome “Antes que o café Arrefeça”.
Este novo livro apresenta - nos 4 novas histórias, sendo que três delas são viagens ao passado e uma delas uma viagem para o futuro.
As regras das viagens no tempo mantêm - se em relação ao livro anterior, sendo que, das várias regras ou condições existentes, as duas mais pertinentes são talvez o facto de não se poder alterar o presente quando se vai ao passado, e haver um limite de tempo, nesse caso relativamente curto, para se estar no passado ou no futuro.
Os encontros a que assistimos, das personagens com algum familiar ou amigo, passados noutra linha temporal, parecem ser relativamente curtos (devido, precisamente, ao limite de tempo, regulado pela temperatura do café), mas consegue ainda assim ser manter a sua característica de ser como o ”auge” de cada história. É aquele momento que ansiamos ao ler cada uma das histórias, como se se tratasse de um momento decisivo. No entanto, esses encontros fugazes vão sendo compensados com o enquadramento que é feito para cada personagem, ou história, enquadramento esse que se traduz no motivo ou intenção de retroceder ou avançar no tempo.

A própria sinopse do livro dá-nos algumas pistas sobre as 4 histórias que vamos encontrar neste livro:
“Aqui, encontramos quatro novas personagens que procuram a magia do Café Funiculi Funicula: um homem que quer rever o melhor amigo, morto há vinte e dois anos; um filho que não pôde ir ao funeral da mãe; um homem que precisa de reencontrar a rapariga com quem não pôde casar; um detetive que quer dar um presente especial à sua falecida mulher.”
A forma como o livro está escrito permite que as histórias possam ser lidas de forma linear ou de forma aleatória, pois embora possam haver elementos que cruzem certas partes das histórias, tais cruzamentos não as compromete em termos de linha temporal.

À semelhança do livro anterior, este é também um livro relativamente curto, o que, nesse caso, não configura um factor negativo em relação ao mesmo, já que o autor acaba por se focar no essencial e não nos apresenta texto destinado a apenas encher páginas.

Para além das 4 novas personagens ou histórias, somos ainda brindados com algumas novas informações, ou desenvolvimentos, relacionados com algumas personagens que já faziam parte do livro anterior, nomeadamente as pessoas que trabalham no Café Funiculi Funicula. Creio que é um livro que ao ser terminado, tem a capacidade de deixar o leitor com um sorriso, mesmo que esse não seja visível ou perceptível.

Resta agora ler o 3º livro desta “saga”.





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