Sentir ou não sentir...
Por algum motivo dei comigo a pensar que, à semelhança do que acontece com muitas outras coisas na nossa vida que se poderiam pesar nos pratos de uma balança, sentir e não sentir estão inseridos nessa categoria, pois também apresentam os seus prós e os seus contras.
Não sentir poderia fazer com que conseguíssemos evitar determinados sofrimentos que resultam precisamente dessa nossa capacidade de sentir. Sofrimentos que poderiam ser evitados se não sentíssemos são por exemplo o não sentir a perda de alguém, não sentir a ausência, a saudade, a solidão, a derrota, a vergonha ... e vários outros sentimentos que nascem algures no nosso interior.
Por outro lado, viver nessas condições (sem sentir), seria como viver como se o nosso coração estivesse constipado ou congelado, um coração que estaria a absorver as nossas vivências e as filtrasse tirando-lhes o sabor. Talvez há que admitir que sofrer afinal pode significar que é também algo que nos faz sentir que estamos vivos, que não somos uns meros robots, que não estamos aqui nesse mundo só por estarmos, pois se sentimos amor, amizade, compaixão, alegria, felicidade, esperança, e muitos outros sentimentos, é porque houve alguma razão, alguma semente que fizesse nascer dentro nós todos esses sentimentos, uma energia que fizesse o nosso coração sentir, bater, mover-nos em alguma direcção.
Contudo, existe também um outro tipo de sentir, que é o sentir como se fosse não sentir. É o sentimento que se traduz num vazio, um vazio que parece entorpecer-nos de tal maneira que é quase como se anestesiasse o nosso coração e esse ficasse incapaz de sentir algo que não seja a tristeza, a melancolia, uma espécie de solidão cinzenta e monótona, a desmotivação, o nada.
Não sentir poderia fazer com que conseguíssemos evitar determinados sofrimentos que resultam precisamente dessa nossa capacidade de sentir. Sofrimentos que poderiam ser evitados se não sentíssemos são por exemplo o não sentir a perda de alguém, não sentir a ausência, a saudade, a solidão, a derrota, a vergonha ... e vários outros sentimentos que nascem algures no nosso interior.
Por outro lado, viver nessas condições (sem sentir), seria como viver como se o nosso coração estivesse constipado ou congelado, um coração que estaria a absorver as nossas vivências e as filtrasse tirando-lhes o sabor. Talvez há que admitir que sofrer afinal pode significar que é também algo que nos faz sentir que estamos vivos, que não somos uns meros robots, que não estamos aqui nesse mundo só por estarmos, pois se sentimos amor, amizade, compaixão, alegria, felicidade, esperança, e muitos outros sentimentos, é porque houve alguma razão, alguma semente que fizesse nascer dentro nós todos esses sentimentos, uma energia que fizesse o nosso coração sentir, bater, mover-nos em alguma direcção.
Contudo, existe também um outro tipo de sentir, que é o sentir como se fosse não sentir. É o sentimento que se traduz num vazio, um vazio que parece entorpecer-nos de tal maneira que é quase como se anestesiasse o nosso coração e esse ficasse incapaz de sentir algo que não seja a tristeza, a melancolia, uma espécie de solidão cinzenta e monótona, a desmotivação, o nada.
Uma bela explanação do sentir! Com a qual, aliás, concordo! O sentir do vazio de que falas, é o desencanto! Mas tal como num coração ferido, também no desencanto é preciso acordar a alma, que dorme artificialmente num leito de morte, uma espécie de dor que não sente! É preciso urgentemente acordar a alma... mesmo que se possa de novo machucar no sentir...
ResponderEliminarUm abraço assim_____________________