Estávamos em Maio, num dia solarengo. O cenário era uma rua, cenário de cidade, pessoas a passar, carros a transitar. Foram colocadas as personagens em cena. Nesse momento a acção concentra-se em apenas duas delas, como se o resto, à volta, ficasse escuro ou nublado. Essas duas personagens avançam ao longo da rua, em direcções opostas, cada uma delas imersa nas suas ideias e a seguir o seu destino. Já lemos alguns capítulos desta história. Temos conhecimento que aquelas personagens já se conhecem, já se cruzaram, e que, por esse motivo, a cena que se desenrola indicia que iremos presenciar o seu reencontro. Portanto, do nosso ponto de vista, tudo desenrola-se de forma normal. No entanto, à medida que a distância entre as personagens encurtece, ao ponto de possivelmente se verem uma à outra, eis que uma delas tem uma reação inesperada, um movimento que surge por instinto, quase é quase como fecharmos os olhos quando algo se aproxima das nossas pestanas. Uma das personagem rec...
Grande amigo
ResponderEliminarJá aqui nao vinha ha um tempo e folgo muito em saber que aderiste ao post manuscrito. Bem hajas :) Obg também pelas palavras deixadas no meu canto :)
Li-te como um mmanuscrito de Youercenar ou Agfustina Bessa Luis :) Mas há sempre uma espécie de culpa imanente nos teus textos, embora nunca se perceba o quê.
Por vezes mais do que lamber feridas é cura-las como pudermos e passar à frente. Ha noites mas também ha dia e sol e luz. Se estamos presos numa qualquer cela existencial, nao façamos disso uma prisaõ perpetua. O Tempo tem por vezses o tempo que lhe quisermos dar. E tu? ja pensaste nisto? :)
Aprouve-me dizer isto ao ler este teu lindíssimo post na forma mas algo sombrio no conteúdo e diria mesmo recorrente.
Volta o sol. Com ele desejo-te um nova vida. Ainda que dentro da que tenhas :)
Um gd abraço