A noite era aquele período do dia que me trazia tranquilidade, uma espécie de paz de espírito e quietude. Entretanto, tem vindo a tornar-se um período de inquietação, um período de uma luta resultante de ambiguidades e dualidades que me desgastam, que me esgotam e que me prendem num beco sem saída. Se a solidão pode ser apreciada, pode igualmente ser sinónimo de temor... Se o silêncio pode ser como música para os ouvidos, pode igualmente ser sinónimo de solidão... gatilho para uma roda viva de "ses" que me fazem girar sem sair do lugar e, portanto, sem chegar a lugar algum. É como se fosse uma busca por alguém que pudesse ouvir, alguém que pudesse escutar, alguém que pudesse ajudar, alguém que me pudesse salvar. Salvar desse poço de incerteza, de receio relativamente ao amanhã. Me libertasse da aparente incapacidade de ser grato e, ao invés disso, dar abertura a pensamentos travessos e inoportunos que me arrastam consigo em direção a um mar revolto. É irónico procurarmos am...
Grande amigo
ResponderEliminarJá aqui nao vinha ha um tempo e folgo muito em saber que aderiste ao post manuscrito. Bem hajas :) Obg também pelas palavras deixadas no meu canto :)
Li-te como um mmanuscrito de Youercenar ou Agfustina Bessa Luis :) Mas há sempre uma espécie de culpa imanente nos teus textos, embora nunca se perceba o quê.
Por vezes mais do que lamber feridas é cura-las como pudermos e passar à frente. Ha noites mas também ha dia e sol e luz. Se estamos presos numa qualquer cela existencial, nao façamos disso uma prisaõ perpetua. O Tempo tem por vezses o tempo que lhe quisermos dar. E tu? ja pensaste nisto? :)
Aprouve-me dizer isto ao ler este teu lindíssimo post na forma mas algo sombrio no conteúdo e diria mesmo recorrente.
Volta o sol. Com ele desejo-te um nova vida. Ainda que dentro da que tenhas :)
Um gd abraço