Um sabor diferente
Hoje, as linhas de água que chegam aos meu lábios têm um sabor diferente, não sabem a salgado nem sabem a doce, têm um sabor que vem de outros sentimentos. Sentimentos que talvez desconhecesse, ou pelo menos pensava que desconhecia porque nunca fizeram parte de mim, mas são sentimentos que me deixam fraco e vulnerável, sentimentos que me ocupam os pensamentos e fazem deles seus escravos, criando raízes em cada espaço vazio num emaranhado que só o tempo poderá ajudar e desfazer.
Arrepios e arritmias surgem através do som que faz expelir aquilo que sinto abrindo estreitas aberturas do meu coração que ainda não foram entupidas pelas palavras que nunca ganham vida, que se mantêm a bolhar como se estivessem envolvidas num manto de lava no interior de um vulcão que ferve e se corroí em cada centímetro. As palavras deixa-me a ferver, no entanto é como se estivesse submerso em águas geladas e pesadas das quais, por mais que tente, não consigo emergir.
Como consequência ou não, a noite transforma-se numa eternidade, num desassossego, dando lugar à procura de um abraço, de um corpo, do teu corpo, do teu calor e da tua música de embalar que parece ser aquilo que me acalma e afaga e me faz voltar a adormecer. Infelizmente, por vezes, o dia torna-se turbulento e lá volta tudo novamente e deixo de ouvir o tic-tac que pertencia ao relógio que era o tempo a passar.
Arrepios e arritmias surgem através do som que faz expelir aquilo que sinto abrindo estreitas aberturas do meu coração que ainda não foram entupidas pelas palavras que nunca ganham vida, que se mantêm a bolhar como se estivessem envolvidas num manto de lava no interior de um vulcão que ferve e se corroí em cada centímetro. As palavras deixa-me a ferver, no entanto é como se estivesse submerso em águas geladas e pesadas das quais, por mais que tente, não consigo emergir.
Como consequência ou não, a noite transforma-se numa eternidade, num desassossego, dando lugar à procura de um abraço, de um corpo, do teu corpo, do teu calor e da tua música de embalar que parece ser aquilo que me acalma e afaga e me faz voltar a adormecer. Infelizmente, por vezes, o dia torna-se turbulento e lá volta tudo novamente e deixo de ouvir o tic-tac que pertencia ao relógio que era o tempo a passar.
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