O Banco e a Árvore
É mais um dia, mais uma segunda-feira, mais um segmento de rotina. Estranhamente a cidade permanecia silenciosa, calma como a água de um lago adormecido dando espaço para a afinação dos sentidos para desfrutar de uma melodia, uma paisagem coberta por um tapete de relva.
O sino toca, as pessoas na igreja, a porta aberta, o ar fresco da manhã e o silêncio. O silêncio exterior e as enormes conversas prolongadas já iniciadas há algum tempo. São passos iguais já contados, enumerados e automáticos, repetidos na sua existência com um destino programado pela sua repetição e que me levam a seguir em frente e a deixar aquele banco vazio à espera de companhia, aquele banco vazio que ficará ali a observar a árvore quieta ao seu lado e as pessoas que não param. Podiam trocar umas palavras, mas deixam-se ficar pela mutua companhia enquanto os fragmentos de vida tomam conta do palco por mais um dia.
O sino toca, as pessoas na igreja, a porta aberta, o ar fresco da manhã e o silêncio. O silêncio exterior e as enormes conversas prolongadas já iniciadas há algum tempo. São passos iguais já contados, enumerados e automáticos, repetidos na sua existência com um destino programado pela sua repetição e que me levam a seguir em frente e a deixar aquele banco vazio à espera de companhia, aquele banco vazio que ficará ali a observar a árvore quieta ao seu lado e as pessoas que não param. Podiam trocar umas palavras, mas deixam-se ficar pela mutua companhia enquanto os fragmentos de vida tomam conta do palco por mais um dia.
Comentários
Enviar um comentário