Fragmentos Repartidos

O Apocalipse dos Trabalhadores... de Valter Hugo Mãe Livro que retrata a vida, aparentemente simples, das poucas, mas suficientes, personagens que encontramos neste livro, mais precisamente ... Maria da Graça, mulher a dias; Quitéria, que também faz o mesmo que a sua amiga Maria da Graça, embora também seja uma carpideira "profissional"; Sr. Ferreira, senhor com alguma idade, abastado, patrão de Maria da Graça...e entre os quais as coisas podem complicar-se e tornarem-se muito sérias! Augusto, marido da Maria da Graça, passa grandes temporadas a trabalhar no estrangeiro; Contudo, são nesses momentos de ausência, que Maria da Graça sente-se livre, pronta para enfrentar a vida de outra forma. Andriy, emigrante dos países de Leste, a viver e a trabalhar em Portugal em busca de novas oportunidades, para tentar construir uma vida com maior estabilidade e ainda assim tentar ajudar os pais que deixou na Ucrânia, tentar proporcionar-lhes um futuro melhor [isso ainda antes da guerra a...

Eis [no texto do vídeo aqui partilhado] quando alguém faz do termo "Shyness" algo que quase nem parece ter nada a ver com o seu sentido literal, ou com a sua definição, e o transforma numa espécie de ritual, numa forma ou maneira de estar... quase como se ele, o termo, passasse a simbolizar os mais variados elos de ligação que temos para com as diferentes pessoas que nos rodeiam, nas mais diversas circunstâncias e nas mais diversas plenitudes, resultando na nossa postura para com o mundo com o qual interagimos.  "Shyness is the tentative sound of the orchestra tuning up before the symphony begins. It is a beautiful, fractured piece of music in itself. It is the orchestra attempting to find its shared intent... " "intuition that the next thing lifе presents is potentially momentous, be it beautiful or devastating, where an exchanged few words or a gesture is a gateway to a new and unknown world" "She is a rare thing, an exhibitionist that hates to be s...

Não vou aqui deixar uma enumeração ou uma lista, vou apenas, para já, registar um dos tipos desse sentimento....Ou talvez dois...  Há a solidão que se pode sentir diariamente, mas que de certa forma já não nos incomoda muito por já estarmos habituados a ela. Faz parte de nós, é quase como um dado adquirido.  E depois há aquela que se pode considerar mais atroz, aquela que nos agarra como se fosse uma mão forte,  que se fecha, e nos torce por dentro, como se fossemos uma peça de roupa encharcada da qual se pretende extrair o máximo de água possível através desse gesto. É aquela solidão que surge quando, mesmo que por um muito breve período de tempo, tiramos partido da companhia de alguém, brindando-nos com uma fugaz ausência de solidão, e depois, depois é que são elas! Depois, de forma quase instantânea, voltamos à solidão de antes, mas com uma sensação de nó na garganta. Voltamos ao estado anterior, com a diferença de ter de passar por um período de nova habituação, até t...