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A mostrar mensagens de setembro, 2007

+ 2 Episódios

Há uns dias atrás vi mais 2 episódios da série "Anatomia de Grey" (que fazem parte de uma temporada anterior da série). Foram mais 2 episódios para juntar aos outros poucos episódios e fragmentos de episódios que já tive oportunidade de ver . No entanto não precisava de ver mais nenhum episódio para saber que a série está repleta de momentos que nos podem dizer tanto, momentos marcantes que no ecrã são protagonizados pelas personagens. No entanto às vezes não precisamos andar muito até os encontramos do lado de fora do ecrã, a serem vividos ao nosso lado ou até por nós próprios. E tudo isto porque afinal tudo se resume às Pessoas! Para quem conhece a série, sabe muito bem que a Dra. C. Yang esteve algum tempo sem falar com o Dr. Preston Burke (eu não sei o que os levou a deixarem de falar pois só vi os dois episódios em que num não se falavam e no outro acabaram por falar) e assim permaneceram, até que um deles se desse por vencido, sim, porque muitas vezes é isso que acontec...

Por vezes

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Por vezes estamos a vaguear e encontramos coisas que nos impressionam, que nos fazem pensar e nos deliciam o olhar e o pensamento. Por vezes encontramos esses momentos que sabemos que temos que guardar. Esses momentos cheio de tanto. Hoje deixo aqui um poema de David Mourão-Ferreira. Para quem não conhece tenho o prazer de o partilhar e para quem conhece...de o deixar aqui para relerem. E por vezes as noites duram meses E por vezes os meses oceanos E por vezes os braços que apertamos nunca mais são os mesmos E por vezes encontramos de nós em poucos meses o que a noite nos fez em muitos anos E por vezes fingimos que lembramos E por vezes lembramos que por vezes ao tomarmos o gosto aos oceanos só o sarro das noites não dos meses lá no fundo dos copos encontramos E por vezes sorrimos ou choramos E por vezes por vezes ah por vezes num segundo se envolam tantos anos. David Mourão-Ferreira Matura Idade 1973

Alegria e Tristeza

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Foi com tristeza e alegria ao mesmo tempo que tive oportunidade de assistir e participar numa pequena cerimónia que contou com a participação e organização de algumas pessoas que ainda acreditam que é possível ajudar os outros. Com alegria por ver pessoas que, com um pouco da sua boa disposição, um pouco do seu talento, um pouco da sua vontade de ajudar, um pouco de seu amor, conseguiram angariar fundos para contribuir para a compra de algo que uma menina, portadora de uma deficiência mental, estava a necessitar e que a família não tinha possibilidades de a dar. Uma cadeira de rodas. E foi com tristeza por saber que há pessoas que não tiveram tanta sorte e terão de viver uma vida extremamente limitada. E por mais que tente perceber, acho que nunca conseguirei ter a noção exacta do que será viver fisicamente num mundo e mentalmente noutro. Infelizmente às vezes são só nessas alturas que sabemos dar valor a determinadas coisas que normalmente nem fazem parte dos nossos pensamentos do dia...

Ausência

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Há ausências que significam presenças. Presenças noutros lugares anteriormente desconhecidos e apenas imaginados, lugares construídos através de imagens, sons, ecos e fragmentos, mas nunca completos. Foi definitivamente uma boa experiência estar presente nessa ausência relativa e ter a oportunidade de encontrar instantes de novas vivências, novas reminiscências para guardar e mantê-las no baú o tempo que for possível [para sempre era o ideal]. Felizmente havia a companhia de pessoas que muito contribuíram para a construção dessas memórias e a elas deixo o meu agradecimento. Todos nós sabemos que a vida é preenchida por várias fases e por várias camadas e devido a isso nem sempre tudo o que acontece é do nosso agrado, no entanto é importante haver espaços de tempo em que existam estrelas que consigam fazer o baloiço adormecer em paralelo com o horizonte. Ao longo do tempo vamos aprendendo a viver e a interpretar o mundo de maneira diferente, aprendendo a saber ver o mundo e a encontrar...

De Volta

Parece ter sido ontem! Mas sei que não foi porque sei que o relógio não parou. E não parou porque não pode. Nada pára sem que seja ilusório. Muitas podiam ser as palavras para deixar aqui [hoje], mas vim só ver como estavam as paredes do quarto e tirar os lençóis brancos que cobrem a mobília, abrir a janela e procurar o papel e a caneta/lápis, ou o teclado e deixar tudo preparado para depois então poder usar a cadeira que ali está. E porque a música traz-nos recordações (e não só), vou por uma música a tocar para fazer companhia ao movimento dos ponteiros do relógio...